Grande Sertão: Veredas
romance de João Guimarães Rosa, 1956 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Grande Sertão: Veredas é um romance experimental modernista escrito pelo autor brasileiro João Guimarães Rosa e publicado pela Livraria José Olympio Editora, em 1956.[1] Tanto a arte da capa como as ilustrações da primeira edição de Grande sertão: veredas são de autoria de Poty Lazzarotto.[2] Pensado inicialmente como uma das novelas do livro Corpo de Baile, lançado nesse mesmo ano de 1956, cresceu, ganhou autonomia e tornou-se um dos mais importantes livros da literatura brasileira e da literatura lusófona. No mesmo ano, Rosa também lançou as novelas de Corpo de Baile e a quarta edição revista de Sagarana.
Grande Sertão: Veredas | |||||||
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Autor(es) | João Guimarães Rosa | ||||||
Idioma | português | ||||||
País | Brasil | ||||||
Gênero | romance experimental, romance regionalista, memórias, Bildungsroman | ||||||
Localização espacial | Sertões de Minas Gerais, Bahia e Goiás | ||||||
Ilustrador | Poty Lazzarotto | ||||||
Arte de capa | Poty Lazzarotto | ||||||
Editora | José Olympio | ||||||
Lançamento | 1956 | ||||||
Páginas | 602 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Em 2006 o Museu da Língua Portuguesa realizou uma exposição sobre a obra no Salão de Exposições Temporárias, cujas fotos ilustram o artigo. Em maio de 2002, o Clube do Livro da Noruega, entidade que congrega editores noruegueses, incluiu Grande Sertão: Veredas em sua lista dos cem melhores livros de todos os tempos — único brasileiro entre 100 escritores de 54 países.[3]
A grandiosidade de Grande Sertão: Veredas pode ser exemplificada pelas interpretações, que a abordam sob os mais variados pontos de vista, sem jamais deixar de ressaltar a capacidade e a confiança do autor ao ser inventivo. Extremamente erudito, Rosa incorporou em sua obra aspectos das mais diferentes culturas. Disse uma vez que "para estas duas vidas [viver e escrever], um léxico só não é suficiente".[4]
Segundo Alexei Bueno, é uma das três epopeias da língua portuguesa, as outras sendo Os Lusíadas e Os Sertões.[5]