Grande Armée
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La Grande Armée (em português, "o grande exército") era o exército imperial francês de Napoleão Bonaparte, entre 1805 e 1807; entre 1811 e 1814, e, finalmente, em 1815, durante os Cem Dias — fase final da era napoleônica, que se inicia com o retorno de Napoleão do seu exílio, na ilha de Elba, e termina com sua derrota na batalha de Waterloo. Foi criada após a derrota da marinha francesa na Batalha de Trafalgar impedindo a invasão da Inglaterra e consequentemente a união de austríacos e russos que temiam o fortalecimento de Napoleão levando o Imperador a criar um poderoso exército que conseguiu derrotar vários inimigos, mas com guerras intermináveis e a invasão da Rússia em 1812, que resultou num grande fracasso com pesadas baixas aos franceses, além da dificuldade de encontrar novos recrutas já que boa parte destes morreram nas batalhas e mesmo com a ajuda dos países satélites de Napoleão, O Grande Exército entrou em decadência o que possibilitou aos ingleses, prussianos, portugueses, russos, austríacos e suecos a lançarem novos ataques que terminaram destruindo o Primeiro Império Francês.[1][2]
La Grande Armée | |
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País | França |
Período de atividade | 1805-1815 |
Marcha | La Victoire est à nous ("A Vitória é nossa") |
Lema | Valeur et discipline ("Valor e disciplina") |
História | |
Guerras/batalhas | Guerra da Terceira Coligação Guerra da Quarta Coligação Guerra da Quinta Coligação Guerra Peninsular Campanha da Rússia (1812) Guerra da Sexta Coligação Guerra da Sétima Coligação |
Logística | |
Efetivo | 680 000 em 1812 (no auge) |
Comando | |
Comandantes notáveis |
Napoleão Bonaparte Joaquim Murat Nicolas Jean de Dieu Soult João Bastista Bernadotte Louis Nicolas Davout Michel Ney |
No total, entre 1805 e 1813, mais de 2,1 milhões de franceses foram recrutados para o Exército Imperial de Napoleão.[3]