Golpe de Estado na Argentina em 1976
tomada del poder político na Argentina em marcha 1976 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Golpe de Estado na Argentina em 1976 foi um golpe de estado de direita que derrubou Isabel Perón como Presidente da Argentina em 24 de março de 1976. Uma junta militar foi implantada para substituí-la. Era chefiada pelo Tenente General Jorge Rafael Videla, Almirante Emilio Eduardo Massera e Brigadeiro-General Orlando Ramón Agosti. O processo político iniciado em 24 de março de 1976, tomou a denominação oficial de Processo de Reorganização Nacional, e a junta, embora não com seus membros originais, permaneceu no poder até o retorno da democracia em 10 de dezembro de 1983. Dada a perseguição sistemática de uma minoria social, o período foi classificado como um processo genocida.[2][3][4] Isso foi estabelecido nas sentenças de julgamentos por crimes contra a humanidade.[5][6][7]
Golpe de Estado na Argentina em 1976 | |||
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Guerra Fria | |||
Jorge Rafael Videla sendo empossado presidente, em 29 de março de 1976, cinco dias após o golpe. | |||
Data | 24 de março de 1976 | ||
Local | Casa Rosada, Buenos Aires | ||
Desfecho | Destituição de Isabel Martínez de Perón e fim do governo democrático. Jorge Rafael Videla se torna Presidente da Argentina e início de uma ditadura militar até 1983. | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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O golpe de estado estava sendo planejado desde outubro de 1975, e o Departamento de Estado dos Estados Unidos tomou conhecimento dos preparativos dois meses antes de sua execução. Henry Kissinger se reuniu várias vezes com líderes das Forças Armadas argentinas após o golpe, instruindo-os a eliminar seus oponentes rapidamente, antes que os protestos sobre abuso dos direitos humanos aumentassem nos Estados Unidos.[8][9][10]