Glicério (imperador)
Imperador romano do Ocidente / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Flávio Glicério[2] (em latim Flavius Glicerius Augustus) (c. 420 — após 480) foi um imperador romano do Ocidente de 473-474.[3] Elevado por seu mestre dos soldados (magister militum) Gundebaldo, Glicério foi rejeitado pela corte em Constantinopla[nota 1] e deposto por Júlio Nepos. Mais tarde, serviu como bispo de Salona na Igreja Católica primitiva.
Glicério | |
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Augusto do Império Romano do Ocidente | |
Efígie de Glicério em uma moeda | |
Imperador do Império Romano
(Não reconhecido no Oriente) | |
Reinado | 473 — 474 |
Antecessor(a) | Olíbrio |
Sucessor(a) | Júlio Nepos |
Nascimento | ca. 420 |
Morte | após 480 |
Nome completo | |
Flávio Glicério Flavius Glicérius[1] |
Nascido no Noroeste da península Itálica, próximo a Milão, foi proclamado imperador ao final de uma guerra civil, em Ravena pelo comandante do exército da Itália, o general Gundebaldo.
Glicério era um conde dos domésticos (comes domesticorum), quando se tornou imperador. Foi deposto por Júlio Nepos — comandante militar da Dalmácia e um dos últimos imperadores romanos do Ocidente —, pouco tempo depois de desviar uma invasão de ostrogodos da Itália para a Gália.
Na primavera de 474, as portas reabertas e Júlio Nepos cruzaram o mar Adriático para a Itália para depor Glicério.[4] Quando Nepos dominou Óstia, Glicério entregou-lhe o poder sem resistência. Depois foi nomeado bispo de Salona, na Dalmácia (atual Solin, na Croácia), onde supõe-se que tenha morrido. Nessa condição, foi confessor do próprio Nepos, que seria assassinado em 480.