Georgette Heyer
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Georgette Heyer (Londres, 16 de agosto de 1902 – Londres, 4 de julho de 1974) foi uma romancista e contista inglesa, tanto no gênero romance histórico quanto no gênero de ficção policial. Sua carreira de escritora começou em 1921, quando ela transformou uma história para seu irmão mais novo no romance The Black Moth. Em 1925, Heyer casou-se com George Ronald Rougier, um engenheiro de minas. O casal morou vários anos no Território de Tanganica e na Macedônia antes de retornar à Inglaterra em 1929. Depois que seu romance These Old Shades (1926) se tornou popular, apesar de seu lançamento durante a Greve Geral, Heyer determinou que publicidade não era necessária para boas vendas. Pelo resto de sua vida, ela se recusou a conceder entrevistas, dizendo a um amigo: "Minha vida privada só diz respeito a mim e minha família".[2]
Georgette Heyer | |
---|---|
Heyer | |
Pseudônimo(s) | Stella Martin[1] |
Nascimento | 16 de agosto de 1902 |
Morte | 4 de julho de 1974 (71 anos)
|
Progenitores | Mãe: Sylvia Watkins Pai: George Heyer |
Cônjuge | George Ronald Rougier (1924–1974) |
Ocupação | Escritora |
Período de atividade | 1921–1974 |
Heyer essencialmente estabeleceu o gênero do romance histórico e seu subgênero romance da regência, tendo suas regências sido inspiradas em Jane Austen. Para garantir a precisão, ela coletou obras de referência e manteve anotações detalhadas sobre todos os aspectos da vida na regência. Enquanto alguns críticos achavam os romances muito detalhados, outros consideravam o nível de detalhe o maior trunfo de Heyer. Sua natureza meticulosa também era evidente em seus romances históricos; inclusive, recriou a travessia de Guilherme, o Conquistador rumo à Inglaterra para seu romance The Conqueror (1931).
A partir do ano de 1932, a escritora começou a lançar um romance e um suspense a cada ano. Seu marido frequentemente fornecia contornos básicos para os enredos de seus thrillers, deixando que ela desenvolvesse relacionamentos de personagens e diálogos para dar vida à história. Embora muitos críticos descrevam os romances policiais de Heyer como não originais, outros, como Nancy Wingate, elogiam-os "por sua inteligência e comédia, bem como por seus enredos bem elaborados".[3]
Seu sucesso às vezes era prejudicado por problemas com fiscais e supostos plagiadores. Heyer optou por não abrir processos contra os supostos ladrões literários, mas tentou de várias maneiras minimizar sua responsabilidade fiscal. Forçada a deixar de lado as obras que chamou de "magnum opus" (uma trilogia que cobre a Casa de Lancaster) para escrever obras de maior sucesso comercial, a romancista criou uma sociedade de responsabilidade limitada para administrar os direitos de seus romances. Ela teve vários problemas com inspetores fiscais, relacionados à sociedade que constituiu. Assim, em 1966, vendeu a empresa e os direitos de dezessete de seus romances para Booker-McConnell. Heyer continuou escrevendo até sua morte em julho de 1974. Naquela época, 48 de seus romances ainda estavam sendo impressos. Seu último livro, My Lord John (1975), foi publicado postumamente.