Geoficção
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Geoficção é um passatempo ou hobby que consiste na criação[1] e mapeamento de lugares imaginários[2], como países, cidades, bairros, ruas[3], prédios ou até mesmo planetas e galáxias. Adeptos da geoficção comumente imaginam o lugar que criam num alto nível de detalhamento, com cada minúcia e particularidade que desejam. Em geral, escrevem descrições que contêm os nomes dos lugares, características geográficas, culturais, sociais, políticas, econômicas, históricas e diversos outros aspectos.
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A rigor, geoficção inclui desde mapinhas de ruas imaginárias desenhados por crianças até projetos extremamente elaborados e internamente coerentes, mantidos por adultos ao longo de suas vidas. Por outro lado, geoficção é qualquer ficção focada na ambientação mais que na trama ou nos personagens como é o caso da República Dalva da minissérie de Youtube Os Desajeitados, um pais fictício criado justamente para que a trama fosse ambientalizada.
A criação de países e universos como suporte, contexto e cenário para uma obra de ficção (como a galáxia de Star Wars, por George Lucas, Westeros de George R. R. Martin, ou a Terra Média de O Senhor dos Anéis[4], por J. R. R. Tolkien) costuma ser considerada um ramo derivado da geoficção, já que esta abarca também a invenção de lugares por puro deleite pessoal, sem aplicação predeterminada.
Há vários tipos de criação de lugares imaginários, desde os claramente inspirados no mundo real terreno com ligeiras modificações até as fantasias inverossímeis que incluem monstros, criaturas mitológicas e situações irreais para o contexto da Terra (como, por exemplo, a presença de mais de um sol no céu).
A criação de mundos fictícios (também denominada conworld ou sub-creation em inglês) é a geração de um lugar fictício, geralmente associado com um universo fictício, construído através de um processo de construção de mundo (ou conworlding, em inglês). Um mundo fictício tipicamente ostenta certo número de culturas construídas e línguas artificiais associadas a ele. Tais mundos são frequentemente criados para um romance, Vídeo-game ou RPG, mas, em alguns casos, apenas como passatempo ou diversão pessoal.
Frequentemente, a geoficção é acompanhada de ilustrações que retratam o lugar imaginário, principalmente sob a forma de mapas, plantas urbanas e plantas baixas do local retratado. Também é muito comum a criação de bandeiras e brasões para os países imaginados, suas províncias, cidades, partidos, entidades multinacionais etc.; não raro, encontram-se vários adeptos em comum entre geoficção e a vexilologia.
Muitas vezes, relaciona-se com a geoficção a criação de conlangs (constructed languages, ou línguas construídas, que são idiomas inventados.
O micronacionalismo também é, às vezes, considerado uma forma elaborada (e coletivamente ativa) de geoficção, na medida em que várias pessoas se reúnem para simular a vida política e social de um país.