Gastão de Orléans, Conde d'Eu
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Gastão de Orléans, Conde d'Eu (em francês: Louis Philippe Marie Ferdinand Gaston; Neuilly-sur-Seine, 28 de abril de 1842 — Oceano Atlântico, 28 de agosto de 1922), foi um príncipe e militar francês, capitão de cavalaria na Guerra Hispano-Marroquina e comandante-chefe do exército imperial na Guerra do Paraguai, casado com a herdeira do trono brasileiro a Princesa Isabel. Era o filho mais velho do príncipe Luís de Orléans, Duque de Némours e da princesa Vitória de Saxe-Coburgo-Koháry, e portanto, membro da Casa de Orléans, como neto do rei Luís Filipe I da França.
Gastão | |
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Conde d'Eu (mais) | |
Príncipe Imperial Consorte do Brasil | |
Período | 15 de outubro de 1864 a 15 de novembro de 1889 |
Antecessor(a) | Luís Carlos, Conde de Áquila |
Sucessor(a) | Extinto Maria Pia das Duas Sicílias como pretedente |
Nascimento | 28 de abril de 1842 |
Castelo de Neuilly, Neuilly-sur-Seine, França | |
Morte | 28 de agosto de 1922 (80 anos) |
Oceano Atlântico | |
Sepultado em | 12 de maio de 1971, Catedral de S. Pedro de Alcântara, Petrópolis, Rio de Janeiro, Brasil |
Nome completo | |
Luís Filipe Maria Fernando Gastão d'Orléans | |
Esposa | Isabel, Princesa Imperial do Brasil |
Descendência | Luísa Vitória, Princesa do Grão-Pará Pedro de Alcântara, Príncipe do Grão-Pará Luís Maria Filipe do Brasil Antônio Gastão do Brasil |
Casa | Orléans (nascimento) Orléans e Bragança (após 1909) |
Pai | Luís, Duque de Némours |
Mãe | Vitória de Saxe-Coburgo-Koháry |
Religião | Catolicismo |
Assinatura | |
Brasão |
Com a queda da Monarquia de Julho, sua família foi banida da França e passou a viver no Palácio de Claremont, perto de Londres, cedido pela Rainha Vitória, prima de sua mãe. O Conde d’Eu estudou na Espanha, onde frequentou a Academia Militar de Segóvia. Participou da guerra contra os mouros de Marrocos, ganhando o posto de capitão de cavalaria e algumas medalhas.[1]
Casou-se em 1864 com a herdeira do trono brasileiro a Princesa Isabel, com quem teve quatro filhos: Luiza Vitória, Pedro de Alcântara, Luiz e Antonio. Foi promovido a comandante geral de artilharia e presidente da comissão de melhoramentos do Exército quando deu início à Guerra do Paraguai. Em 1869, foi nomeado para substituir o Duque de Caxias na condição de comandante-chefe dos Exércitos Aliados – Brasil, Argentina e Uruguai. Com o fim do conflito, em 1870, o Conde d’Eu, decretou, com a permissão do Imperador, o fim da escravidão no Paraguai.[2]