Férmion de Majorana
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O férmion de Majorana é um férmion que é sua própria antipartícula. O conceito foi inicialmente proposto pelo físico italiano Ettore Majorana em 1937.[1] O termo é muitas vezes usado em oposição ao férmion de Dirac, que descreve férmions que não são sua própria antipartícula.
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Com exceção do neutrino, todos os férmions do Modelo Padrão são conhecidos por se comportarem como férmions de Dirac a baixas energias (após a quebra de simetria eletrofraca), nenhum sendo um férmion de Majorana. A natureza dos neutrinos ainda está em discussão (eles podem ser tanto férmions de Dirac quanto de Majorana).
Em física da matéria condensada, estados ligados de férmions de Majorana podem aparecer como excitações de quasipartículas, isto é, como o comportamento coletivo de um conjunto de partículas ao invés de apenas uma única partícula. Nesse caso esses férmions são governados por uma estatística não-Abeliana.
Nenhum férmion de Majorana foi descoberto livre na natureza como uma partícula elementar no entanto, os cientistas examinaram a superfície perto das “ilhas” ferromagnéticas de sulfeto de európio e viram o sinal disparar energia quase zero na superfície superior do ouro. Segundo os cientistas, os sinais devem ser gerados por pares de férmions de Majorana.[2] Acredita-se que o neutralino possa ser um férmion de Majorana.[3]