Fundo Europeu de Estabilização Financeira
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O Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) foi criado pelos países da zona euro em 9 de maio de 2010 no âmbito do Mecanismo Estabilização Financeira. O Fundo já interveio para ajudar a Irlanda, Portugal e a Grécia e foi resultado da crise econômica e financeira mundial, que obrigou a Comissão Europeia a tomar medidas que levaram à criação deste fundo de caráter europeu. Com o agravar das crises e a pressão do Fundo Monetário Internacional e do Banco Central Europeu, foi necessário alargar as competências do FEEF, nomeadamente a compra de obrigações para fazer baixar os juros exigidos a vários países, como Espanha e Itália. O fundo tem autorização para obter financiamento até 1 bilhão de euros.
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Atualmente o FEEF não provém mais assistência financeira. Isso ficou em cargo do Mecanismo Estabilização Financeira. A última assistência financeira foi para a Grécia e terminou em 30 de Junho de 2015. No entanto, mesmo após esta data, o FEEF continua a operar para receber os pagamentos dos empréstimos para os países beneficiados, ajustando juros e pagamentos aos títulares. A missão do FEEF e Mecanismo Estabilização Financeira é garantir estabilidade no sistema financeiro da Europa, provendo assistências financeiras aos países da Zona do Euro. O FEEF obtém dinheiro através da emissão de obrigações. Os membros da zona euro, que são os “acionistas” do fundo, constituem o garante do pagamento dessa dívida, o que permite financiamento a taxas de juro reduzidas. O dinheiro captado pelo fundo é depois emprestado aos Estados-membros com taxas ligeiramente superiores.[1]
O Fundo está sediado em Luxemburgo e tem como diretor geral e responsável máximo Klaus Regling, antigo funcionário no ministério das finanças alemão nos anos 90s e diretor geral pelos assuntos fiscais e financeiros da Comissão Europeia entre 2001 e 2008[2][3].