Fringilídeos de Darwin
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Os tentilhões de Darwin, fringilídeos de Darwin ou também denominados fringilídeos das Galápagos, são um grupo de cerca de 18 espécies de aves passeriformes.[1][2][3] São muito conhecidos pela diversidade marcante da forma e da função de seus bicos.[4] São muitas vezes classificados na subfamília Geospizinae ou na tribo Geospizini. Pertencem à família Thraupidae, mas não têm relação próxima com os verdadeiros fringilídeos. O parente mais próximo conhecido dos tentilhões de Galápagos é a cigarra-parda sul-americana (Asemospiza obscura).[5] Os tentilhões foram recolhidos pela primeira vez durante a segunda expedição do HMS Beagle às ilhas Galápagos, com Darwin à bordo como estudioso naturalista. À exceção da espécie Pinaroloxias inornata, originária da ilha do Coco, todas as outras só se encontram nas Galápagos.
Fringilídeos de Darwin | |||||||||
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Classificação científica | |||||||||
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Genera | |||||||||
Geospiza Camarhynchus Platyspiza Certhidea Pinaroloxias |
O termo "tentilhões de Darwin" foi usado pela primeira vez por Percy Lowe em 1936, e popularizado em 1947 por David Lack no livro Darwin's Finches. Lack baseou sua análise na vasta coleção de espécimes em museus coletados na expedição a Galápagos de 1905 a 1906, realizada pela Academia de Ciências da Califórnia, a quem Lack dedicou seu livro de 1947. As aves variam de 10 a 20 cm (2 a 8 polegadas) em tamanho e pesam entre 8 a 38 gramas (0.3 a 1.3 onças). Os menores são os do gênero Certhidea e o maior é o tentilhão vegetariano. As diferenças mais importantes entre as espécies são o tamanho e forma de seus bicos, que são altamente adaptados a diferentes fontes de alimento. Os pássaros possuem coloração acinzentada. Imagina-se que tenham evoluído a partir de uma única espécie de tentilhão que chegou às ilhas há mais de um milhão de anos.[6]