Filipe VI de França
Rei da França / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Filipe VI (1293 – 22 de agosto de 1350), também conhecido como Filipe, o Afortunado ou Filipe de Valois, foi o Rei da França de 1328 até sua morte.[1][2][3]
Filipe VI | |
---|---|
Rei da França | |
Reinado | 1 de abril de 1328 a 22 de agosto de 1350 |
Coroação | 29 de maio de 1328 |
Antecessor(a) | Carlos IV |
Sucessor(a) | João II |
Príncipe Regente da França | |
Período | 1 de fevereiro a 1 de abril de 1328 |
Nascimento | 1293 |
Morte | 22 de agosto de 1350 (57 anos) |
Nogent-le-Roi, França | |
Sepultado em | Basílica de Saint-Denis, Saint-Denis, França |
Esposas | Joana de Borgonha Branca de Navarra |
Descendência | João II de França Maria de Valois Filipe de Valois, Duque d'Orleães Joana de Valois |
Casa | Valois |
Pai | Carlos, Conde de Valois |
Mãe | Margarida, Condessa de Anjou |
Religião | Catolicismo |
Seu reinado foi marcado pelas consequências de uma disputa pela sucessão.[2] Quando o rei Carlos IV morreu sem deixar herdeiros homens, seu parente homem mais próximo era o rei Eduardo III de Inglaterra, que herdava a reivindicação através de sua mãe Isabel de França, irmã de Carlos. Entretanto na França, Eduardo não poderia ascender ao trono através da linhagem feminina de acordo com a antiga lei sálica. O rei inglês primeiramente aceitou a sucessão de Filipe como parente homem mais próximo através da linhagem masculina, porém passou a reivindicar o trono depois de uma série de desacordos com o novo rei. O resultado foi o começo da Guerra dos Cem Anos em 1337.[2]
Após sucessos iniciais no mar, a marinha francesa foi aniquilada na Batalha de Sluys em 1340, garantindo que a guerra passaria para o continente. Os ingleses conseguiram outra grande vitória na Batalha de Crécy seis anos depois, ao mesmo tempo que a Peste Negra atacava a França e desestabilizava ainda mais o país.
Filipe comprou em 1349 o Delfinado de seu governante Humberto II de Viennois e colocou seu neto Carlos no governo da província. O rei morreu em 1350 e foi sucedido por seu filho João II.