Fight Club
filme de 1999 realizado por David Fincher / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Fight Club (bra: Clube da Luta[2]; prt: Clube de Combate[3]) é um filme norte-americano de 1999 dirigido por David Fincher. É baseado no romance homônimo de Chuck Palahniuk, publicado em 1996. O filme é protagonizado por Brad Pitt, Edward Norton e Helena Bonham Carter. Norton representa o protagonista anônimo, um "homem comum" que está descontente com o seu trabalho de classe média na sociedade americana. Ele forma um "clube de combate" com o vendedor de sabonetes Tyler Durden, representado por Brad Pitt, e se envolve com uma mulher dissoluta, Marla Singer, representada por Helena Bonham Carter.[5]
Fight Club | |
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Pôster promocional | |
No Brasil | Clube da Luta |
Em Portugal | Clube de Combate |
Estados Unidos 1999 • cor • 139 min | |
Gênero | drama |
Direção | David Fincher |
Produção | Art Linson Ceán Chaffin Ross Grayson Bell |
Produção executiva | Arnon Milchan |
Roteiro | Jim Uhls |
Baseado em | Fight Club, de Chuck Palahniuk |
Narração | Edward Norton |
Elenco | Brad Pitt Edward Norton Helena Bonham Carter Meat Loaf Jared Leto |
Música | Dust Brothers |
Diretor de fotografia | Jeff Cronenweth |
Direção de arte | Chris Gorak |
Figurino | Michael Kaplan |
Edição | James Haygood |
Companhia(s) produtora(s) | Regency Enterprises |
Distribuição | 20th Century Fox |
Lançamento | |
Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 63 milhões[4] |
Receita | US$ 101 milhões[4] |
Os direitos do romance de Palahniuk foram adquiridos pela produtora da 20th Century Fox Laura Ziskin, que contratou Jim Uhls para escrever a adaptação do filme. Fincher foi um de quatro diretores considerados; foi eventualmente contratado devido ao seu entusiasmo pelo filme. Fincher desenvolveu o roteiro com Uhls e procurou conselhos de escrita com outros roteiristas na indústria cinematográfica. O diretor e o elenco compararam a produção aos filmes Rebel Without a Cause e The Graduate. A intenção de Fincher com a violência de Fight Club foi a de servir como metáfora ao conflito entre uma geração de pessoas jovens e o sistema de valores da publicidade. O realizador copiou o tom homoerótico do romance de Palahniuk para manter a audiência desconfortável e desviar a atenção da surpresa do final do enredo.
Os executivos da Fox não aprovaram o filme e reestruturaram a campanha de marketing intencionada por Fincher para reduzir as perdas antecipadas. Fight Club não atingiu as expectativas do estúdio nas bilheteiras e recebeu reações polarizadas dos críticos, que elogiaram suas atuações, direção, temas e ambiguidade moral, mas criticaram sua violência. O jornal The Guardian viu-o como um prenúncio de mudança da vida política americana e descreveu o seu estilo visual como inovador. O filme tornou-se mais tarde um sucesso comercial com o lançamento do DVD, que estabeleceu Fight Club como um filme cult, tornando-se posteriormente considerado um dos maiores e mais influentes filmes de todos os tempos.
Em 2013, Chuck Palahniuk anunciou, durante a edição da ComicCon de São Diego, uma continuação em graphic novel de seu romance intitulada Fight Club 2, lançada em maio de 2015. Contudo, até o momento, não há nenhum rumor acerca de uma versão cinematográfica, como ocorreu com o primeiro livro.