Experimento de Eddington
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O experimento de Eddington foi um teste observacional da teoria da relatividade geral de Albert Einstein, organizado pelos astrônomos britânicos Frank Watson Dyson e Arthur Stanley Eddington em 1919. As observações foram do eclipse solar de 29 de maio de 1919 e foram realizadas por duas expedições, uma para a ilha africana de Príncipe e outra para a cidade brasileira de Sobral. O objetivo das expedições era medir o desvio gravitacional da luz das estrelas que passava perto do Sol.[1] O valor desse desvio havia sido previsto por Einstein em um artigo de 1911; no entanto, essa previsão inicial se mostrou incorreta porque se baseava em uma teoria incompleta da relatividade geral. Einstein posteriormente melhorou sua previsão após finalizar sua teoria em 1915 e obter a solução de suas equações por Karl Schwarzschild. Após o retorno das expedições, os resultados foram apresentados por Eddington à Royal Society de Londres[2] e, após alguma deliberação, foram aceitos. A ampla cobertura da imprensa dos resultados levou à fama mundial de Einstein e suas teorias.[3]
Eddington foi o maior divulgador em sua época da relatividade no Reino Unido. Ele conhecia a fundo as entranhas da teoria. Ele a usou em seus trabalhos. É provável que ele não tivesse dúvidas sobre sua validade. Talvez, ele acreditasse que experimentos posteriores, mais precisos, acabariam comprovando-a - em tempo: isso só aconteceu muito depois.
Esse experimento foi um dos primeiros a confirmar a relatividade geral e a mostrar que a gravitação de Newton era apenas um caso específico da teoria mais geral. O experimento também teve um grande impacto na divulgação científica e na popularização da física moderna.