Expedição Challenger
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A Expedição Challenger foi realizada no período de 1872 a 1876, foi um programa científico[1] que estabeleceu alicerces e múltiplas descobertas para as bases da Oceanografia. A expedição foi nomeada de acordo com a embarcação naval na qual foi realizada a expedição, a corveta HMS Challenger (1858), da Marinha Real Britânica.
A expedição, iniciada por William Benjamin Carpenter, foi colocada sob a supervisão científica de Charles Wyville Thomson da Universidade de Edimburgo e da Escola do Castelo de Merchiston - assistida por outros cinco cientistas, incluindo John Murray (oceanógrafo), um secretário-artista e fotógrafo[2]. A Royal Society of London obteve o uso do Challenger da Marinha Real Britânica, e em 1872 modificou o navio para tarefas científicas, equipando-o com laboratórios separados para história natural e química. A expedição, liderada pelo capitão George Nares, partiu de Portsmouth, na Inglaterra, no dia 21 de dezembro de 1872[3][4]. Outros oficiais navais incluíam o comandante John Maclear[2].
Sob a supervisão científica do Thomson, o navio viajou aproximadamente 68.890 milhas náuticas (127.584 quilômetros) realizando pesquisas e explorações pelo oceano [5]. O resultado foi o Relatório dos Resultados Científicos da Viagem de Exploração de H.M.S. Challenger durante os anos 1873-76 que, entre muitas outras descobertas, catalogou mais de 4.000 espécies anteriormente desconhecidas. John Murray, supervisionou a publicação, descreveu o relatório como "o maior avanço no conhecimento do nosso planeta desde as célebres descobertas dos séculos XV e XVI". O Challenger navegou perto da Antártida, mas não à sua vista [6][2]. No entanto, foi a primeira expedição científica a tirar fotografias de icebergs [2].