Espécie indicadora
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Espécies indicadoras são aquelas capazes de fornecer informações sobre os ambientes que ocupam. Desde dados sobre as condições ambientais até mudanças causadas por algum tipo de desequilíbrio (poluição, doenças, mudanças climáticas, etc.). Um grupo é considerado indicador biológico quando apresenta sua taxonomia, ciclo de vida e biologia bem conhecidos e possuir características de ocorrência em diferentes condições ambientais ou serem restritos a certas áreas. Além disso, deve apresentar sensibilidade a determinados atributos do habitat. Logo, a bioindicação trata-se do reconhecimento do efeito de um fator ambiental, que é visível através da reação das espécies indicadoras. Ou seja, estas espécies são avaliadas por meio da sua presença/ausência, condição relativa de abundância, sucesso reprodutivo, entre outros fatores.[1]
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Graças a estas características, as espécies indicadoras podem ser usadas como medidas para diagnosticar um sistema. Porém, deve-se tomar cuidado ao usá-las como ferramentas, pois não se pode julgar um ecossistema com base na resposta de uma única espécie indicadora, pois isso levaria a ignorar outros fatores importantes, muitas vezes visíveis em outras espécies indicadoras.[2]
Por isso, os chamados bioindicadores podem ser espécies ou grupos de espécies ou comunidades biológicas com funções vitais estreitamente relacionadas.