Edifício Franjinhas
edifício em Lisboa, Portugal / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Construído em Lisboa entre os ano de 1966 e 1969, o edifício Franjinhas, sito no gaveto entre o número 9 da rua Braamcamp e a rua Castilho, chama a atenção dos transeuntes pela sua fachada recortada, e pela rudimentaridade do seu acabamento.
Edifício Franjinhas | ||||
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Fachada principal do edifício | ||||
Nomes alternativos | Braamcamp, 9 | |||
Tipo | Edifício residencial | |||
Arquiteto | João José Malato (1965-1969) João Maria Braula Reis (1965-1969) Nuno Teotónio Pereira (1965-1969) Romeu Pinto da Silva (1965-1969) | |||
Início da construção | 1969 (55 anos) | |||
Fim da construção | 1971 (53 anos) | |||
Prémios |
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Função inicial | Serviços: edifício de escritórios / Comercial: loja | |||
Proprietário atual | Privado | |||
Função atual | Serviços: edifício de escritórios / Comercial: loja | |||
Promotor / construtor | Nuno Franco de Oliveira Falcão (1965-1969) | |||
Património Nacional | ||||
Classificação | Monumento de Interesse Público | |||
Ano | 2011 | |||
DGPC | 12493490 | |||
SIPA | 23149 | |||
Geografia | ||||
País | Portugal | |||
Cidade | Lisboa | |||
Rua Braamcamp, 9 Rua Castilho, 40 | ||||
Distrito | Lisboa | |||
Freguesia | Santo António | |||
Coordenadas | 38° 43' 22.5" N 9° 9' 4.27" O | |||
Localização do edifício em mapa dinâmico |
Projectado por Nuno Teotónio Pereira e João Braula Reis, Franjinhas como é conhecido, caracteriza-se pela sua relação entre o interior e o exterior, que traduzem-se de forma diferente nas duas zonas sobrepostas em que o edifício se divide e que são indicadas de forma contrastante na sua fachada; relações que resultam num espaço interposto, com finalidades diferentes: os pisos baixos procuram romper a fachada e manter um contacto com a rua fluido; os pisos altos, dando espessura à envolvente, por forma a realçar a relação interior-exterior.[1]
O betão é um material de destaque neste edifício; usado como elemento estrutural e em suas paredes exteriores, as placas suspensas na fachada também em betão (armado), pré-fabricadas no estaleiro da obra.
Na sua concepção, procurou-se fazer passar a rua pelo espaço construído, levando-a para pisos negativos, isto por meio de um jogo de escadas e galerias, tirando partido da situação de gaveto tendo como resultado três pisos de estabelecimentos. Uma solução com espaços abertos e variados, que aproveita-se de forma rentável da proximidade dos pisos baixos com a rua para a animação e valorização da via pública. As pinturas e ou esculturas em certas superfies, têm como objectivo valorizar e ambientalizar zonas naturalmente desfavorecidas.[2]