Economia da Argélia
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O sector dos hidrocarbonetos é o pilar da economia da Argélia, sendo responsável por cerca de 60% das receitas orçamentais, 30% do PIB e mais de 95% das receitas de exportação. A Argélia tem as quintas maiores reservas de gás natural do mundo e é o segundo maior exportador de gás. É ainda o 14º país com maiores reservas de petróleo.
Economia da Argélia | |
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Edifício do Ministério das Finanças argelino. | |
Moeda | dinar argelino |
Blocos comerciais | OPEP, OMC e outros |
Estatísticas | |
PIB | 274,5 mil milhões (2012) (48º lugar) |
Variação do PIB | 2,6% (2012) |
PIB per capita | 7 500 (2012) |
PIB por setor | agricultura 8,9%, indústria 60,9%, serviços 30,2% (2012) |
Inflação (IPC) | 8,5% (2012) |
População abaixo da linha de pobreza |
23% (2006) |
Coeficiente de Gini | 0,353 (1995) |
Força de trabalho total | 11,26 milhões (2012) |
Força de trabalho por ocupação |
agricultura 14%, indústria 13,4%, construção e obras públicas 10%, comércio 14,6%, governo 32%, outros 26% (2003) |
Desemprego | 10,2% (2012) |
Principais indústrias | petróleo, gás natural, indústrias leves, mineração, elétrica, petroquímica, processamento de alimentos |
Exterior | |
Exportações | 76,84 mil milhões (2012) |
Produtos exportados | petróleo, gás natural, e produtos de petróleo 97% |
Principais parceiros de exportação |
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Importações | 47,53 mil milhões (2012) |
Produtos importados | bens de capital, alimentos, bens de consumo |
Principais parceiros de importação | |
Dívida externa bruta | 4 344 milhões (2012) |
Finanças públicas | |
Receitas | 79,32 mil milhões (2012) |
Despesas | 84,29 mil milhões (2012) |
Fonte principal: [[2] The World Factbook] Salvo indicação contrária, os valores estão em US$ |
Os indicadores financeiros e económicos do país melhoraram durante meados da década de 1990, em parte devido às reformas apoiadas pelo FMI e aos reajustes na dívida feitos pelo Clube de Paris. As finanças argelinas em 2007 e 2008 beneficiaram dos aumentos nos preços do petróleo e de uma política fiscal apertada por parte do governo, que levou a um grande aumento no excedente comercial, a máximos históricos nas reservas de divisas e a uma redução na dívida externa. Os esforços do governo para diversificar a economia através da atração de investimento estrangeiro e doméstico fora do sector energético tem tido pouco sucesso na redução do elevado nível de desemprego e na melhoria do nível de vida. Em 2008, o governo assinou um Tratado de Associação com a União Europeia que irá, eventualmente, baixar as tarifas e aumentar as trocas comerciais.
Em 2010, a economia argelina cresceu 3,8%, ligeiramente acima dos 2,9% em 2012. Excluindo hidrocarbonetos, o crescimento foi estimado em 7,8% (contra 5,7% em 2012). A inflação está a aumentar e é estimado em 7,9% (contra 4,59% em 2012). Apesar do bom desempenho das autoridades financeiras, graças às reformas de modernização, o déficit orçamental passou para 2,7% do PIB em 2014, devido à continuação da política fiscal expansionista iniciada em 2010 para atender às demandas sociais fortes em termos de poder de compra, emprego e habitação.[3]