Dromaius novaehollandiae minor
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Dromaius novaehollandiae minor é uma subespécie extinta de emu que era endêmica da ilha King, localizada no estreito de Bass entre a Austrália continental e a Tasmânia. Seu "primo" mais próximo é a também extinta subespécie de emu da Tasmânia (D. n. diemenensis), pois eles pertenciam a uma única população até menos de 14 mil anos atrás, quando as duas ilhas ainda estavam conectadas. O pequeno tamanho do emu da ilha King pode ser um exemplo de nanismo insular. A ave era o menor de todos os emus conhecidos e possuía plumagem mais escura que o emu do continente. Era preto e marrom e tinha pele nua de cor azul no pescoço; seus filhotes eram listrados como os do continente. A subespécie era distinta do igualmente diminuto emu da ilha dos Cangurus (D. n. baudinianus) em vários detalhes osteológicos, incluindo o tamanho. O comportamento do D. n. minor provavelmente não diferiu muito do comportamento do emu do continente. As aves se reuniam em bandos para forragear e durante o período de reprodução. Alimentavam-se de frutas, grama e algas marinhas. Corriam rapidamente e se defendiam com chutes. O ninho era raso e feito com folhas mortas e musgo. Eram postos de sete a nove ovos, os quais eram incubados por ambos os pais.
Dromaius novaehollandiae minor | |||||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||||
Extinta (1822) (IUCN 3.1) [1] | |||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome trinomial | |||||||||||||||||
Dromaius novaehollandiae minor (Spencer, 1906) | |||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||
Distribuição histórica dos taxa do emu. Área de ocorrência do D. n. minor em vermelho e antigas faixas de litoral ao redor da Tasmânia. | |||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||
Lista
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Os europeus descobriram o emu da ilha King em 1802 durante as primeiras expedições à ilha, e a maior parte do que se sabe sobre a ave na vida vem de uma entrevista que o naturalista francês François Péron conduziu com um caçador de focas local, além de representações do artista Charles Alexandre Lesueur. Eles chegaram à ilha King em 1802 com a expedição de Nicolas Baudin, e em 1804 vários emus vivos e empalhados das ilhas King e dos Cangurus foram enviados para a França. Os dois espécimes vivos da ilha King foram mantidos no Jardim das Plantas de Paris, e os restos desses e de outras aves estão espalhados por vários museus da Europa hoje. Os diários de bordo da expedição não especificaram a ilha de origem de cada ave capturada, ou mesmo se eram taxonomicamente distintas; portanto, seu status permaneceu obscuro até mais de um século depois. A pressão de caça e os incêndios iniciados pelos primeiros colonos na ilha King provavelmente levaram a população selvagem à extinção em 1805. Os espécimes em cativeiro em Paris morreram em 1822 e acredita-se que tenham sido os últimos da subespécie.