Discriminação reversa
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Discriminação reversa é a discriminação contra os membros de um grupo dominante ou majoritário, em favor dos membros de uma minoria ou grupo historicamente desfavorecido. Os grupos podem ser definidos em termos de raça, gênero, etnia ou outros fatores. Esta discriminação pode procurar corrigir as desigualdades sociais, segundo as quais os grupos minoritários têm menos acesso aos privilégios de que beneficia o grupo maioritário. Nestes casos, pretende-se eliminar a discriminação que os grupos minoritários já podem enfrentar. O rótulo de discriminação reversa também pode ser usado para destacar a discriminação inerente aos programas de ação afirmativa. A discriminação reversa pode ser definida como o tratamento desigual dos membros dos grupos majoritários resultantes de políticas preferenciais, como nas admissões nos colégios ou no emprego, destinadas a remediar a discriminação anterior contra as minorias.[1][2]
A conceitualização dos esforços de ação afirmativa como discriminação inversa começou a se popularizar no início dos anos setenta, período que se concentrou em políticas de sub-representação e ação destinadas a remediar os efeitos da discriminação passada no governo e no mundo dos negócios.[3]:18 O conceito de discriminação reversa tem dois significados diferentes. No sentido mais amplo, refere-se à discriminação contra brancos ou homens em qualquer área da vida, incluindo emprego e educação. Em um sentido mais restrito, refere-se aos impactos negativos específicos que brancos ou homens podem experimentar por causa de políticas de ação afirmativa. Os dois significados são muitas vezes confundido, o que leva a confusão e desinformação.[3]:1160–1162