Dibenzodioxinas policloradas
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Dibenzodioxinas policloradas (PCDDs, do inglês polychlorinated dibenzodioxins), ou simplesmente dioxinas, são um grupo de compostos orgânicos polialogenados que são altamente persistentes no meio ambiente e possuem estruturas químicas similares [1]. São comumente citados como dioxinas por simplicidade em em publicações científicas porque cada molécula de PCDD contém uma estrutura esqueletal dioxina. Tipicamente, o esqueleto p-dioxina está no núcleo de uma molécula de PCDD, dando a molécula um sistema de anel dibenzo-p-dioxina. Membros da família PCDD tem sido mostrados ser bioacumulados em humanos e na vida selvagem devido a suas propriedades lipofílicas, e são conhecidos teratogênicos, mutagênicos, e suspeitos de ser carcinogênicos em humanos.
As dioxinas possuem toxicidade diferente dependendo do número e da posição dos átomos de cloro e podem causar diferentes problemas de saúde. Entre todas as dioxinas, a mais tóxica é a 2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina que possui 4 átomos de cloro. Este composto é extremamente estável e consequentemente tende a se acumular na cadeia alimentar tendo uma meia-vida de 7 a 9 anos em humanos [2] [3]
As principais características das dioxinas são que elas são praticamente insolúveis em água, mas têm uma alta afinidade por lipídios. Além disso, elas tendem a se associar com matéria orgânica, como cinza, solo e folhas de plantas [1].