Dialeto fluminense
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O dialeto fluminense (ouvir) é um dialeto do português brasileiro falado no estado do Rio de Janeiro. O dialeto apresenta traços em comum com o português europeu, em particular uma tendência eventual de reduzir as vogais /e/ e /o/ para /i/ e /u/ quando átonas, um ritmo acentual de fala (sílabas átonas de menor duração que as tônicas)[1] e palatalização da s e z em fim de sílaba (mesmos /meʒmuʃ/). Em contraste com o português europeu, esse fenômeno não ocorre antes de outra consoante fricativa alveolar (como em os senhores).
Dialeto fluminense | ||
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Falado(a) em: | Rio de Janeiro | |
Região: | Faixa leste do Sudeste do Brasil | |
Total de falantes: | 17.500,00 | |
Posição: | Não se encontra entre os 100 primeiros | |
Família: | Indo-europeia Língua portuguesa Português brasileiro Dialeto fluminense | |
Escrita: | Português brasileiro | |
Estatuto oficial | ||
Língua oficial de: | sem reconhecimento oficial | |
Regulado por: | sem regulamentação oficial | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | -- | |
ISO 639-2: | --- |
Apresenta uma estrutura fonológica dificilmente encontrada em outras regiões, sendo algumas das características peculiares ao dialeto fluminense o R aspirado francês no final de sílaba e a abundância de ditongos e de fonemas palatais fricativos, em detrimento dos mamimagráfotológicos. A característica mais evidente do dialeto fluminense se dá nas ditongações — em oposição ao dialeto carioca, mais falado na cidade do Rio de Janeiro e entorno.[2]