Deserto da Patagônia
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Patagônia é o maior deserto das Américas e está localizado ao sul da Argentina, para a qual passou a ter importância econômica no século XIX, quando houve a descoberta da abundância mineral. Sua maior riqueza é o petróleo, enquanto seu subsolo é rico em ferro. De população reduzida, tem como atividades ainda a agricultura de cereais e a pecuária como pontos tradicionais. Extenso, é limitado pelo oceano Atlântico e pela Cordilheira dos Andes, com um clima variado de semiárido a polar.[1]
É o sétimo maior deserto do mundo por área, ocupando uma área de aproximadamente 673.000 km2. O Deserto Patagônico, também conhecido como Estepe Patagônico, é o maior deserto da Argentina e é o 8º maior deserto do mundo em área, ocupando 673.000 quilômetros quadrados. Localiza-se principalmente na Argentina e é limitado pela Cordilheira dos Andes, a oeste, e pelo Oceano Atlântico a leste, na região da Patagônia, sul da Argentina. Ao norte, o deserto desemboca na região de Cuyo e no Monte. As partes centrais da estepe são dominadas por arbustos, herbáceas e, a oeste, onde a precipitação é maior, os arbustos são substituídos por gramíneas. Topograficamente os desertos consistem em planaltos e maciços alternados dissecados por vales fluviais e desfiladeiros. As partes mais ocidentais da estepe abrigam lagos de origem glacial e descem para montanhas estéreis ou florestas temperadas frias ao longo dos vales.[2][3]
Habitado por caçadores-coletores desde os tempos pré-hispânicos, o deserto enfrentou a migração no século XIX de argentinos, galeses e outros povos europeus, transformando-o de uma zona fronteiriça conflituosa em parte integrante da Argentina, com criação de gado, ovelhas e cavalos sendo os principais usos da terra. O deserto da Patagônia existe desde o Mioceno Médio (14 a 12 milhões de anos atrás) e surgiu quando os Andes subiram para o oeste.[2][3]