Declínio do politeísmo greco-romano
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Declínio do politeísmo greco-romano é um termo utilizado para designar o processo de ascensão do cristianismo no contexto do Império Romano e seus estados sucessores em detrimento das antigas religiões. A religião, no mundo greco-romano na época da chamada "reviravolta de Constantino", consistia basicamente de três correntes principais. Em primeiro lugar, as religiões tradicionais da Grécia e Roma, em seguida, o culto imperial típico da era imperial romana e, finalmente, as várias religiões de mistério greco-romanas, como os mistérios eleusinos, o culto de Cibele, o mitraísmo e o culto sincrético a Ísis, originalmente uma deusa do Egito Antigo.
O cristianismo primitivo cresceu gradualmente em Roma e no Império Romano entre os séculos I e IV, quando foi legalizado e, em sua forma nicena, tornou-se a religião estatal do Império Romano através do Édito de Tessalônica de 380. Tradições helenísticas politeístas sobreviveram em alguns bolsões da Grécia até o século IX. A "Academia" neoplatônica foi obrigada a fechar suas portas em 529 por ordem do imperador bizantino Justiniano I, data que alguns autores consideram como o fim da Antiguidade Clássica.[1]