Culto de qing
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O chamado "culto de qing" (literalmente, culto do amor, culto das emoções ou culto das paixões; em chinês: 情教, transl. qíng jiào, culto/religião/educação de "qing";[2] qing significando sentimento, emoção, paixão, ou especificamente nesse contexto afeição, amor) foi um nome dado por acadêmicos literários e historiadores culturais[3] a uma tendência que emergiu na dinastia Ming tardia na China, apresentada no gênero literário até o período Qing, como um movimento que centralizava o qing como valor essencial e moral no drama e ficção,[4] que formou uma corrente cultural de cunho existencial[5] e proposta moral em que se valorizava o amor, sentimentalismo e subjetividade.
Esse ensino foi comparado como tendo semelhanças ao romantismo europeu[6] e, na China do final do século XVI, ele impulsionou sentimentos individualistas e espontâneos, de valorização da amizade acima de laços familiares, como alternativa às convenções confucionistas de então, além de celebrar o conceito de companheirismo no casamento, precedido por relacionamentos amorosos de intelectualidade, beleza e relações de "almas gêmeas" românticas.[2]