Cuentos de Jacinta Pichimahuida
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Cuentos de Jacinta Pichimahuida é um livro argentino constituído por uma recompilação das histórias escritas nos anos 1940, por Abel Santa Cruz, e publicadas originalmente na revista argentina Patoruzú. Em 1967, essas histórias foram reunidas em livro e publicadas pela editora Dintel, de Buenos Aires.[1][2] Os contos e seus personagens deram origem à telenovela mexicana Carrusel, produzida em 1989 pela rede Televisa.
As histórias de Abel Santa Cruz receberam a primeira adaptação para os meios de comunicação eletrônicos em 1964, na Argentina, na forma de uma radionovela, sendo, depois, adaptadas para uma telenovela e um seriado de TV intitulado Jacinta Pichimahuida, la maestra que no se olvida, em 1966, e Señorita Maestra, em 1983. A trama também foi para o cinema, em dois filmes - o primeiro, Jacinta Pichimahuida, la maestra que no se olvida, de 1974, e o segundo, Jacinta Pichimahuida se Enamora, em 1977. Entre 1975 e 1976, os personagens de Abel Santa Cruz foram transformados em caricaturas[3] e apareceram em histórias em quadrinhos, em preto e branco, com as histórias da professora e seus alunos. Em 1989, a Televisa produziu a telenovela Carrusel - a primeira versão mexicana - e, em 1992, a continuação - Carrusel de las Américas. Em 2002, foi gravada ¡Vivan los niños!, também da Televisa. As três versões mexicanas foram todas exibidas no Brasil, pelo canal SBT. A partir de 2012, a emissora de Silvio Santos também produziu sua própria versão.
Um fato curioso, é que a versão mexicana de 1989, "Carrusel", fez um grande sucesso na Coreia, sendo conhecida inclusive pelo título de "Coro de Anjos" ( 천사들의 합창 ).[4] Quando o livro Cuentos de Jacinta Pichimahuida foi traduzido para o coreano e lançado naquele país, os personagens foram ilustrados com as mesmas roupas e características da novela de 1989.