A Crise de Samoa foi um confronto entre os Estados Unidos, a Alemanha e a Grã-Bretanha entre 1887 e 1889 pelo controle das Ilhas Samoa, durante a Primeira Guerra Civil de Samoa. No ápice do confronto, três navios de guerra estadunidenses - Vandalia, Trenton e Nipsic - foram destruídos junto com os três navios de guerra alemães - Adler, Olga e Eber. Os seis navios enfrentaram-se em um confronto tenso durante vários meses no porto de Apia que era monitorado pelo navio de guerra britânico HMS Calliope.
Factos rápidos Primeira Guerra Civil de Samoa, Beligerantes ...
Crise de Samoa |
Primeira Guerra Civil de Samoa |
Um rascunho com as localizações dos navios naufragados alemães e americanos. |
Data |
1887–1889 |
Local |
Apia, Samoa, Oceano Pacífico |
Desfecho |
Ambos os esquadrões naufragaram |
Beligerantes |
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Comandantes |
Lewis Kimberly |
Frizze |
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Forças |
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Baixas |
62 mortos 1 corveta de guerra afundada 1 navio afundado 1 canhoneira aterrada |
~73 mortos 1 canhoneira afundada 2 canhoneiras aterradas |
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Em 15 e 16 de março de 1889, o ciclone de Apia destruiu todos os seis navios de guerra estadunidenses e alemães no porto, encerrando o impasse. O Calliope conseguiu escapar do porto e sobreviver à tempestade. Robert Louis Stevenson testemunhou a tempestade e suas consequências em Apia e mais tarde escreveu sobre o que viu.[1] A guerra civil samoana prosseguiu, envolvendo estadunidenses e alemães, o que resultou, por meio da Convenção Tripartite de 1899, na partição das Ilhas Samoanas em Samoa Americana e Samoa alemã.[2]