CoronaVac
vacina desenvolvida contra a COVID-19 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
CoronaVac é uma vacina contra a COVID-19 desenvolvida pela companhia biofarmacêutica chinesa Sinovac Biotech. A vacina utiliza uma versão quimicamente inativada do SARS-CoV-2, o tipo de coronavírus que causa COVID-19.[1] A CoronaVac não precisa ser congelada e tanto o produto final quanto a matéria-prima para a formulação da CoronaVac podem ser transportados refrigerados a 2−8°C, temperaturas nas quais as vacinas de gripe são mantidas.[2]
Tipo de vacina | |
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Doença para tratar | |
Primeira vacinação |
17 De Janeiro de 2021 (Brasil) |
Rota de administração |
Intramuscular |
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Um estudo da Universidade do Chile identificou uma eficácia de 56% para os vacinados com duas doses, mas de apenas 3% para uma única dose.[3] Um outro estudo chileno indicou que a CoronaVac possuía uma eficiência de 65% contra casos sintomáticos, 87% contra hospitalizações, 90% contra internações de UTI e 86% para evitar casos de mortes.[4] Na Indonésia, um estudo feito com 128 290 funcionários do setor de saúde imunizados com a CoronaVac mostrou um índice de proteção de 94% proteção contra infecção sintomática, sendo resultados melhores que nos testes clínicos.[5] No Brasil, após 75% da população da cidade de Serrana, São Paulo, ter recebido a CoronaVac, resultados preliminares mostraram que as mortes caíram em torno de 95%, com hospitalizações caindo 86% e casos sintomáticos em 80%.[6][7]
Em setembro de 2021, dados de efetividade da Malásia apontaram 90,44% de eficácia da vacina contra mortes em pessoas totalmente imunizadas.[8] O país tem mais de 40% da sua população vacinada com o imunizante da Sinovac Biotech.[9]
O resultado da fase III dos testes no Brasil mostraram, primeiramente, 50,7% de eficácia na prevenção de infecções sintomáticas e 83,7% de eficácia na prevenção de casos leves que precisam de tratamento. A eficácia contra infecções sintomáticas aumentou para 62,3% com um intervalo de 21 dias entre as doses.[10] A fase III dos resultados da Turquia anunciados em 3 de março de 2021 mostraram uma eficácia de 84%.[11]
Politização, questões de transparência e alguns dados de testes incompletos no Brasil contribuíram para a falta de confiança na CoronaVac por lá.[12][13][14]
Em 1 de junho de 2021, a Organização Mundial da Saúde (OMS) validou o uso desta vacina para uso emergencial,[15][16] sendo que naquela época cerca de 430 milhões de doses da CoronaVac já haviam sido administradas pelo mundo.[17]