Conservadorismo libertário
ideologia política / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Conservadorismo libertário[1][2] ou libertarismo conservador[3] é um termo usado para se referir a diferentes propostas ideológicas que buscam combinar a política econômica libertária de direita e elementos do conservadorismo social na política ou na filosofia moral. Não é um corpo ideológico sistematizado, portanto não há definição concreta de quais medidas específicas um "conservadorismo libertário" implica.
Na ciência política, o termo é usado para se referir às ideologias que combinam a defesa de princípios econômicos, tais como o liberalismo econômico, o respeito pelos contratos e, principalmente, a defesa da propriedade privada e da economia de mercado.[4]
A primeira proposição do conservadorismo libertário é a defesa das liberdades negativas do Estado como forma de alcançar social e culturalmente finalidades conservadoras. É consenso entre conservadores libertários a defesa da maior liberdade econômica e da menor regulação governamental possível (descrito como "governo pequeno"). Eles conciliam essa postura espelhada no laissez-faire com uma filosofia conservadora que enfatiza a moralidade[1] e a liberdade civil em aspectos pontuais como, por exemplo, armamento civil e vacinação facultativa.[5]
Originado e principalmente presente nos EUA, o conservadorismo libertário prioriza a liberdade de expressão, a liberdade de escolha e o capitalismo de livre mercado ao mesmo tempo que rejeita a engenharia social do liberalismo moderno.[6]
Hans-Hermann Hoppe, Ludwig von Mises, Murray Rothbard, Lew Rockwell, Richard Epstein, Milton Friedman, Friedrich Hayek, Albert Jay Nock, Richard Posner, Peter Schiff, Thomas Sowell, David Stockman, Peter Thiel, and Walter E. Williams são frequentemente descritos como conservadores libertários.[7] Rand e Ron Paul, políticos estadunidenses que já disputaram presidência do país pelo Partido Republicano, são líderes do Movimento Tea Party, e exemplos de políticos conservadores libertários.