Confederação Argentina
república na América do Sul de 1831–1861 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A Confederação Argentina foi uma confederação de províncias que existiu entre 1835 e 1852, durante a organização da atual República Argentina, então governada por Juan Manoel de Rosas. Seus integrantes delegaram representação externa e alguns outros poderes no governo. Este é um dos nomes oficiais da República Argentina, de acordo com o artigo 35 da Constituição da Nação Argentina, junto com República Argentina e Províncias Unidas do Rio da Prata.[1]
Confederación Argentina Confederação Argentina | |||||
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Lema nacional Viva a Federação! Morram os Unitários selvagens! | |||||
Mapa da Confederação Argentina em 1833. As áreas em verde claro não estavam sobre controle efetivo da Confederação. | |||||
Continente | América do Sul | ||||
Capital | Buenos Aires (1831-1852) Paraná (1853-1861) | ||||
Língua oficial | Espanhol | ||||
Governo | Confederação (1831–1853) República Federal (1853–1861) | ||||
História | |||||
• 1831 | Pacto Federal | ||||
• 1861 | Constituição de 60 |
A assinatura do Pacto Federal (entre as províncias de Buenos Aires, Entre Ríos, Santa Fé e Corrientes), na data em 4 de janeiro de 1831 - à qual as outras nove províncias então existentes aderiram nos dois anos seguintes - é considerada o ponto inicial do período de transição, que terminou com o regresso de Juan Manuel de Rosas ao governo de Buenos Aires, em 1835. A derrubada de Rosas após a Batalha de Caseros levou à secessão da província principal da Confederação, dando origem ao Estado de Buenos Aires em 1852. Este último entrou em guerra com o resto da Confederação e confrontou-o na Batalha de Pavón, em 1861. O triunfo de Buenos Aires significou o fim da Confederação, a reunificação nacional (às custas do fim das autonomias provinciais federais) hegemonizado pela elite liberal instalada na cidade de Buenos Aires, e a aplicação da Constituição de 1853 em todo o território argentino.[2]