Conde de Linhares
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O título de Conde de Linhares é um título nobiliárquico de Portugal, criado por duas vezes, no século XVI e mais tarde no século XIX.
Conde de Linhares | |
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Primeira Criação | |
Criação | |
Ordem | Grande do Reino |
Tipo | juro e herdade |
1º Titular | D. António de Noronha |
Linhagem | Noronha |
Actual Titular | Extinto (1647) |
Segunda Criação | |
Criação | |
Ordem | Grande do Reino |
Tipo | juro e herdade |
1º Titular | D. Rodrigo de Souza Coutinho |
Linhagem | Souza Coutinho |
Actual Titular | D. Maria Isabel Carvalhoza de Souza Coutinho, 9ª condessa de Linhares |
Herdeiro | D. José Maria Pimenta de Castro de Souza Coutinho |
O título antigo, dos séculos XVI-XVII, foi criado por carta de D. João III de Portugal de 20 de Outubro de 1525 para D. António de Noronha, segundo varão de D. Pedro de Menezes, 1.º Marquês de Vila Real.[1]
O 4.º conde de Linhares foi Vice-Rei da Índia de 1629 a 1635. Depois da Restauração de 1 de Dezembro de 1640 permaneceu fiel aos Habsburgos espanhóis, pelo que a nova dinastia de Bragança extinguiu o título de conde de Linhares; receberia como recompensa pela sua fidelidade o condado espanhol de Linares em 1643, elevado a ducado em 1667.
Mais tarde, já depois da transferência da corte portuguesa para o Brasil no início do século XIX, durante as invasões francesas, o Príncipe-Regente D. João em nome da Rainha D. Maria I de Portugal atribuiu novamente o título de Conde de Linhares, por Carta de 17 de Dezembro de 1808, ao estadista Rodrigo de Souza Coutinho (1745–1812), 1.º Senhor de Paialvo, Governador de Angola e Embaixador em Turim, descendente do 4.º conde de Linhares (1.ª Criação), por via colateral, e bisneto do 10.º Conde de Redondo, Fernão de Sousa de Castelo-Branco Coutinho e Menezes.