Conde da Ericeira
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O título de Conde da Ericeira foi um título nobiliárquico de Portugal, criado por Filipe III de Portugal, por carta de 1 de Março de 1622, em favor de D. Diogo de Meneses (1553-1625).
Conde de Ericeira | |
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Criação | Filipe III 1 de Março de 1622 |
Ordem | Grande do Reino |
Tipo | juro e herdade |
1.º Titular | D. Diogo de Meneses |
Linhagem | Menezes |
Actual Titular | extinto (1844) |
O 5.º conde foi elevado a Marquês de Louriçal a 22 de Abril de 1740 por D. João V, ficando o título de Conde da Ericeira a partir de então reservado aos herdeiros dos Marqueses de Louriçal.
Os Condes de Ericeira e Marqueses de Louriçal sempre foram do apelido e varonia Meneses. Eram descendentes do primeiro Conde de Neiva, D. Gonçalo Teles de Meneses, irmão do sexto Conde de Barcelos, D. João Afonso Telo, e da rainha D. Leonor Teles no século XIV. Tinham assim a mesma ascendência que os Condes de Cantanhede e Marqueses de Marialva, e ainda os Condes de Tarouca e Marqueses de Penalva.
Tal como esses e outros ramos dos Meneses, os Condes da Ericeira e mais tarde Marqueses de Louriçal atingiram os mais elevados cargos do reino de Portugal. As origens medievais da linhagem, e as suas lutas pelo poder no Portugal do século XIV, foram descritas já no século XV nas duas principais crónicas de Fernão Lopes.[1] Mais tarde, os títulos de Ericeira e Louriçal foram também descritos por exemplo por D. António Caetano de Sousa nas Memorias Historicas e Genealogicas dos Grandes de Portugal,[2] e já no século XX por Anselmo Braamcamp Freire, que dedica o Cap. VI do Vol. I dos Brasões da Sala de Sintra aos Meneses, incluindo a Casa de Louriçal.[3]
Os Condes da Ericeira distinguiram-se como militares, políticos, e homens de cultura, principalmente o 3.º, 4.º, e 5.º condes.