Condado de Barcelos
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Conde de Barcelos foi um título nobiliárquico português criado, em tipo vitalício, por D. Dinis I, Rei de Portugal, por Carta de 8 de maio de 1298 a favor de João Afonso Teles de Meneses, 4º Senhor de Albuquerque.[1]
Conde de Barcelos | |
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Criação | D. Dinis I |
Tipo | Vitalício (1298-1449) Juro e Herdade (1449-1910) |
1.º Titular | João Afonso Teles de Meneses, 1.º conde de Barcelos |
Linhagem | Teles de Meneses Riba de Vizela Pereira Bragança |
Actual Titular | extinto em 1910 |
O título tinha apenas uma função administrativa e não era ainda uma dignidade hereditária de Jure e Herdade. Até 1385, ou seja no período de 87 anos, dos seis primeiros condes apenas quatro pertenceram à família dos Teles de Meneses. A família de origem galega teve durante este período da Idade Média Portuguesa grande influencia político-social no reino, inclusive uma Rainha no trono e na Regência de Portugal, Leonor Teles.
Ainda durante os primórdios do Condado de Barcelos, um dos mais célebres representantes da casa condal foi o filho bastardo do Rei D. Dinis I, D. Pedro Afonso, trovador célebre e que foi o terceiro conde do título, tornando-se numa das principais figuras do seu tempo, famoso pelo seu Nobiliário.
A morte de João Afonso Telo, irmão de Leonor Teles, e a derrota da causa castelhana na crise de 1383-1385, findou o legado dos Teles de Meneses na região e no Reino. O título passou para o Condestável de Portugal, D. Nuno Álvares Pereira, que tornou-se num dos homens mais ricos de todo o Portugal Alto Medieval. Alguns anos volvidos, doou-o ao genro, D. Afonso, filho bastardo do rei D. João I de Portugal.
Desde então o título tem estado associado ao Ducado de Bragança, sobretudo ao herdeiro da Casa Ducal Bragantina.