Clindamicina
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Clindamicina é um antibiótico usado para o tratamento de uma série de infecções bacterianas, incluindo infecções ósseas ou articulares, doença inflamatória pélvica, faringite estreptocócica, pneumonia, otite média e endocardite.[1] Pode também ser usada no tratamento do acne[1][2] e de alguns casos de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA).[3] Em associação com quinina, pode ser usada no tratamento de malária. Está disponível para administração por via oral, por injecção intravenosa e em pomada para aplicação na pele ou na vagina.[2]
Nome IUPAC (sistemática) | |
(2S,4R)-N-((1R)-2-chloro- 1-((3R,4R,5S,6R)-3,4,5-trihydroxy- 6-(methylthio)-tetrahydro-2H-pyran-2-yl)propyl)- 1-methyl-4-propylpyrrolidine-2-carboxamide | |
Identificadores | |
CAS | 18323-44-9 |
ATC | J01FF01 |
PubChem | 29029 |
DrugBank | APRD00566 |
Informação química | |
Fórmula molecular | C18H33N2ClO5S |
Massa molar | 424.98 g/mol |
Farmacocinética | |
Biodisponibilidade | 90% (oral) 4–5% (tópico) |
Metabolismo | Hepático |
Meia-vida | 2–3 horas |
Excreção | Renal |
Considerações terapêuticas | |
Administração | Oral, IV, tópico, vaginal |
DL50 | ? |
Os efeitos adversos mais comuns incluem náuseas, diarreia, erupção cutânea e dor no local da injecção.[1] A clindamicina aumenta em cerca de quatro vezes o risco de contrair colite pseudomembranosa em ambiente hospitalar, pelo que só é recomendada quando outros antibióticos não são adequados.[4] Aparenta ser geralmente segura na gravidez. Pertence à classe das lincosamidas e atua no organismo bloqueando a produção de proteínas pelas bactérias.
A clindamicina foi produzida pela primeira vez em 1966 a partir da lincomicina.[5][6][7] Faz parte da Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde[8] e está disponível como medicamento genérico.[9] Em 2017 foi o 137º medicamento mais receitado nos Estados Unidos, com mais de quatro milhões de receitas.[10][11]