Cessacionismo
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Cessacionismo é a visão cristã na qual se formula que parte dos chamados dons do Espírito Santo, apesar de terem sido de fundamental utilidade e importância nos primórdios da igreja cristã, cessaram de existir ainda no período da Igreja Primitiva[1][2][3][4]. Os cessacionistas podem ser divididos em vários "níveis". Alguns, mais radicais, não aceitam por exemplo o dom de curas na igreja moderna[5]. Já outros, defendem a tese de que o dom de profecia cessou na boca de profetas humanos, sendo restrita à manifestação da profecia escrita na Bíblia Sagrada[6]. É unânime entre os cessacionistas que o dom de línguas, nos moldes do falar em línguas (sejam línguas estranhas conhecidas — xenoglossia — ou indecifráveis — glossolalia), se encerrou nos tempos apostólicos. Entendem os cessacionistas que tais e restritos dons serviram a um propósito, a fundação da Igreja Primitiva, em momento que os apóstolos teriam que cumprir o ide sem possuírem qualificação de doutores ou mestres. Segundo eles, o encerramento do livro teria tornado desnecessária a existência dos dons milagrosos e de profecias.
Por outro lado, propoentes, como John MacArthur, ressaltam que os cessacionistas creem plenamente em milagres, curas e todo o tipo de maravilhas e sinais, mas operados diretamente por Deus, na sua soberania, no seu tempo, de acordo com seu próprio desígnio e propósitos[1].
A visão cessacionista é bastante difundida entre teólogos reformados, fundamentalistas e bíblicos. Entre teólogos e pastores mais conhecidos, estão Richard Gaffin, John F. MacArthur e Daniel B. Wallace. No Brasil, Augustus Nicodemus está entre os cessacionistas[4].