Ceres (planeta anão)
Planeta anão do cinturão de asteroides / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Ceres (na designação de planeta menor 1 Ceres; símbolo: )[1] é um planeta anão localizado no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, sendo o maior dos asteroides. Desde sua descoberta em janeiro de 1801 por Giuseppe Piazzi, Ceres recebeu diversas classificações, sendo inicialmente considerado planeta e posteriormente asteroide. Em 2006 foi enquadrado na categoria de planeta anão.
Ceres | |
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Planeta anão | |
Imagem em cores naturais de Ceres. Essa imagem foi registrada em maio de 2015, pela sonda Dawn. | |
Características orbitais | |
Semieixo maior | 2,7663 UA |
Periélio | 2,5468 UA |
Afélio | 2,9858 UA |
Excentricidade | 0,07934 |
Período orbital | 1680,5 d (4,599 a) |
Velocidade orbital média | 17,882 km/s |
Inclinação | Com a eclíptica: 10,585° Com o plano invariável: 9,20 ° |
Argumento do periastro | 72,825° |
Longitude do nó ascendente | 80.399° |
Características físicas | |
Diâmetro equatorial | 974,6 ± 3,6 km |
Área da superfície | 1 800 000 km² |
Massa | 9,5×1020 kg |
Densidade média | 2,08 g/cm³ |
Gravidade equatorial | 0,028 g |
Período de rotação | 0,3781 d |
Velocidade de escape | 0,51 km/s |
Albedo | 0,113 |
Temperatura | média: -106 ºC mínima: S.D. ºC máxima: -34 ºC |
Magnitude aparente | 6,7 a 9,32 |
Magnitude absoluta | 3,36 ± 0,02 |
Composição da atmosfera | |
Pressão atmosférica | vestígios |
Possui um formato arredondado e uma superfície escura cheia de crateras. É constituído possivelmente por um núcleo rochoso circundado por um manto de gelo. Sua superfície, conforme anteriormente observado pelo Telescópio Espacial Hubble, apresenta regiões mais escuras, além de locais de brilho proeminente, de natureza ainda desconhecida. O planeta anão possui uma tênue atmosfera formada sobretudo por vapor de água que sublima e deixa a superfície.[2] Ceres é possivelmente um planetesimal remanescente do período de formação e evolução do Sistema Solar. Atualmente, aparenta ser geologicamente inerte.
Em 2007, foi lançada a sonda Dawn, da NASA, que fez uma passagem por Vesta e entrou em órbita ao redor de Ceres em 6 de março de 2015.[3] Fotografias de resolução não obtida anteriormente foram tiradas a partir de janeiro de 2015 conforme a Dawn se aproximou de Ceres, revelando uma superfície coberta de crateras. Um ponto brilhante visto anteriormente em imagens do Telescópio Espacial Hubble foi observado como duas formações distintas de alto albedo no interior de uma cratera, consistentes com material reflexivo contendo gelo ou sais. Foi inicialmente especulado que esses pontos teriam origem criovulcânica, mas isso foi considerado improvável.[4][5]