Censura na China
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A censura na República Popular da China é implementada pelo partido político que domina a vida pública do país, o Partido Comunista da China. As regiões administrativas especiais de Hong Kong e Macau têm sistemas legais próprios e têm governos amplamente autossuficientes, pelo que as restrições sobre a liberdade dos chineses não se aplicam nessas regiões.[1]
Os principais assuntos censurados são a democracia, os Protestos na Praça da Paz Celestial em 1989, Falun Gong, a independência do Tibete, a independência de Taiwan, a corrupção, violência policial, anarquismo, neonazismo, disparidade de renda, segurança alimentar, pornografia, além de meios de comunicação que publicam esses assuntos, conteúdo religioso e outros conteúdos sensíveis.[2]
Os meios de comunicação censurados são todos aqueles capazes de atingir uma ampla audiência, como televisão, mídia impressa, rádio, filmes, teatro, mensagens de texto, mensagens instantâneas, literatura e internet.
A ONG Repórteres sem Fronteiras vê a situação na China como "muito séria", a pior classificação possível em sua escala.[3] A política chinesa de censura na internet é considerada "difundida" pelo mapeamento global feito pela OpenNet Initiative, também a pior em sua escala. A organização Freedom House define a imprensa chinesa como "não livre", a pior classificação, dizendo que o controle estatal sobre a imprensa noticiosa na China é conseguido por uma combinação complexa de monitoramento partidário do conteúdo das notícias, restrições legais sobre os jornalistas e incentivos financeiros para a auto-censura.[4]