Catedral Metropolitana da Cidade do México
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A Catedral Metropolitana da Assunção da Virgem Maria aos Céus (em espanhol: Catedral Metropolitana de la Asunción de la Santísima Virgen María a los cielos) é uma das mais antigas catedrais católicas romanas do continente americano. É a sede episcopal da Arquidiocese do México e, portanto, a catedral primacial do país. Foi construída sobre os escombros de um templo asteca adjacente ao Templo Mayor, no lado norte da Praça da Constituição (ou Zócalo, como também é chamada), no centro da Cidade do México.
Catedral Metropolitana da Cidade do México | |
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Fachada da Catedral da Cidade do México, 2011. | |
Estilo dominante | Gótico, Plateresco, Barroco, Neoclássico |
Arquiteto | Claudio de Arciniega Ortiz de Castro Manuel Tolsá |
Início da construção | 1573 |
Fim da construção | 1813 |
Inauguração | 2 de fevereiro de 1656 |
Diocese | Cidade do México |
Sacerdote | Norberto Rivera Carrera |
Website | |
Altura |
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Geografia | |
País | México |
Coordenadas | 19° 26' 4" N 99° 7' 59" O |
A Catedral foi construída em vários períodos de 1573 a 1813 a partir do primeiro templo cristão erguido no local por ordem de Hernán Cortés logo após a conquista de Tenochtitlán.[1] O arquiteto espanhol Claudio de Arciniega foi o responsável pelas primeiras obras no local, tomando como inspiração as catedrais góticas da Espanha. Com o passar dos anos, a Catedral da Cidade do México foi ampliada e reformada ganhando o aspecto monumental que lhe traz notoriedade.
Possui 4 fachadas e dois campanários que abrigam 25 sinos, no total. A construção adjacente é conhecida como Tabernáculo Metropolitano, que serve de sede ao batistério paroquial e aos órgãos de registro de paroquianos. A Catedral possui, ainda, dois grandes altares, um grande coro e uma cripta subterrânea, onde estão conservados os restos mortais de alguns dos antigos arcebispos. A Catedral possui 5 naves e 16 capelas laterais, das quais 14 são abertas à visitação pública.
Ao longo dos séculos, o prédio sofreu sérios danos que eventualmente comprometeram sua conservação. Em 1962, um incêndio destruiu parte significante de seu interior e o trabalho de restauração que seguiu-lhe acabou por encobrir detalhes da arte original. Apesar de ter sido construída sobre uma base sólida, a Catedral e a região central da Cidade do México encontram-se sobre um solo argiloso ameaçado de frequentes inundações. A instabilidade dos lençóis freáticos e as inundações frequentes fizeram com que a Catedral fosse incluída na lista de "Monumentos ameaçados" do World Monuments Fund.[2] Os trabalhos de recuperação do solo foram iniciados em meados dos anos 1990, apresentando resultados otimistas já no início dos anos 2000.
Em 1987, a Catedral Metropolitana e a região em que se localiza foram tombados pela Unesco, incorporando o Patrimônio Mundial do Centro Histórico da Cidade do México.[3]