Carga viral
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A carga viral é o termo técnico para a concentração de um vírus num paciente infectado[2]. Ela pode ser medida por exames que contam a quantidade de vírus presente em uma certa quantidade de sangue. Normalmente, a quantidade de cópias de RNA viral presente em uma amostra de plasma sanguíneo é estimada após o teste de PCR quantitativo em tempo real. Testes de carga viral comuns são para o HIV tipo 1, citomegalovírus, vírus da hepatite B e vírus da hepatite C.[3]
A carga viral influencia diretamente o quanto um paciente infectado com o vírus pode contagiar outras pessoas. Quanto maior a carga viral, maior a capacidade de contágio.[2][4] Além disso, a carga viral está ligada a progressão da doença, com cargas virais mais altas causando doenças mais graves.[5] As medidas sanitárias (como a de distanciamento físico) tomadas na Itália durante a Pandemia de COVID-19 foram sucedidas por uma diminuição na carga viral média dos pacientes.[5] Uma explicação para esse achado é que com menos contato com pessoas infectadas, a quantidade de vírus inicial de cada paciente pode ter sido mais baixa.[6]
Testes de carga viral para o SARS-CoV-2, patógeno da COVID-19, são úteis para acompanhar o progresso da doença. Contudo, é preciso cuidado quando a carga viral é estimada a partir de amostras coletas da boca ou nariz por cotonete, pois essa carga pode oscilar bastante.[7]