Campanha presidencial de Donald Trump em 2016
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A Campanha presidencial de Donald Trump em 2016 foi oficializada em 16 de junho de 2015 na Trump Tower, sede da Organização Trump em Nova Iorque. Trump foi o candidato a Presidente dos Estados Unidos pelo Partido Republicano durante a eleição presidencial de 2016, tendo vencido a maioria das primárias estaduais, caucus e delegados na Convenção Nacional Republicana de 2016.[3][4] Posteriormente, selecionou Mike Pence, então Governador de Indiana, como seu companheiro de chapa competindo pela Vice-presidência.[1] Em 8 de novembro de 2016, Trump e Pence foram eleitos Presidente e Vice-presidente dos Estados Unidos, respectivamente.
Campanha presidencial de Donald Trump em 2016 Donald J. Trump for President | |
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Campanha | Eleição presidencial (2016) |
Candidatos | Donald Trump (Presidente) Mike Pence (Vice-presidente)[1] |
Partido | Partido Republicano |
Sede | Manhattan, Nova Iorque Estados Unidos[2] |
Pessoas-chave | Steve Bannon Kellyanne Conway Katrina Pierson Ben Carson Jeff Sessions |
Website | https://www.donaldjtrump.com/ |
As posições populistas[5][6] de Trump em oposição à imigração ilegal em seu país e acordos comerciais recentes, como a Parceria Transpacífico,[7][8][9][10] aproximaram-no do eleitorado masculino, branco e do chamado "colarinho azul".[11][12][13] Algumas de suas declarações públicas geraram enorme controvérsia, atraindo forte cobertura da imprensa norte-americana e estrangeira sobre sua campanha.[14][15]
As passeatas de Trump atraíram grandes multidões, assim como controvérsia pública. Alguns destes eventos foram marcados por incidentes de violência entre eleitores e manifestantes de Trump, tendo inclusive seu discurso em Chicago sido interrompido pelas multidões contrárias à sua campanha. Trump, por sua vez, foi acusado de encorajar violência em seus discursos públicos.[16][17][18][19]
Seu desprezo pessoal por correção política tornou-se um dos símbolos de sua campanha, gerando popularidade entre seus eleitores.[20] Muitos, inclusive alguns comentaristas da grande mídia e Republicanos proeminentes, enxergaram-no como um apoiador do racismo,[21] o que o próprio candidato sempre negou veementemente.[22] As declarações mais divulgadas de Trump durante toda a campanha foram as propostas com relação a imigração e segurança de fronteiras, com destaque para sua proposta de deportação de imigrantes ilegais e a construção de um muro na fronteira com o México, cujos habitantes chamou de "criminosos, traficantes de drogas e estupradores".[23][24][25] Na política externa com relação ao Oriente Médio, Trump havia proposto um veto temporário à entrada de islâmicos nos Estados Unidos, visando frear a onda de terrorismo internacional.[26][27]
Ao longo da campanha, Trump enfrentou forte oposição dos Republicanos (que passaram a considerá-lo um depreciador da imagem pública do partido) e logicamente dos Democratas (que denunciavam suas políticas anti-imigratórias e anti-islâmicas, seu comportamento explosivo e suas críticas negativas para com a imprensa estadunidense); apesar de que grupos de conservadores, liberais e independentes criticaram os congressistas por priorizar a fidelidade partidária e evitar alienação dos eleitores de Trump garantindo a reeleição, ao condenar diversas ações do candidato.