Café especial
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O café especial é o resultado de uma rede que deve seguir padrões de qualidade, rastreabilidade e sociais. É classificado como a maior qualidade do café em uma escala de pontos que pode ir até 100, devendo obrigatoriamente o café ter 80 ou mais pontos na análise para ser aceito como especial.[1]
Este artigo ou parte de seu texto pode não ser de natureza enciclopédica. (Julho de 2020) |
Até 2020 apenas grãos de café da espécie Coffea arabica tinha critérios para serem classificados como café especial. Em abril de 2021 a BSCA certificou pela primeira vez um lote de cafés da espécie Coffea canephora, produzido pela Família Venturim, no Espírito Santo.[2]
Essa Classificação é diferente da classificação dada pela ABIC (Associação Brasileira das Indústrias de Café), reconhecido nas embalagens pelos selos de qualidade de café, que classifica o café pelas qualidades extraforte, tradicional, superior e gourmet, sendo gourmet a mais alta dentre elas.[3]
Seu surgimento é relacionado ao que é frequentemente chamado Terceira Onda do Café, um movimento que vem interferindo globalmente na criação do valor do café enquanto produto, que é avalizado por entidades como a SCAA e a BSCA, no Brasil.[4] Não apenas as propriedades intrínsecas das sementes são levadas em conta para esse aval, mas também a experiência sensorial, que é avaliada sob diversos critérios, sendo esses constituintes de notas que vão de zero à cem. Um café é considerado especial ao atingir, pelo menos, 80 pontos, o que garante a geração de um selo. Alguns dos critérios levados em conta são: índice de umidade (densidade do grão), coloração e devida maturação dos grãos verdes, presença de fungos, coloração dos grãos torrados, fluxo de água durante a extração (brewing), dentre outros fatores.[1][5] Os cafés, a fim de serem considerados especiais, também passam pelo crivo de degustadores e são avaliados por aspectos sensoriais como doçura, acidez e corpo.[6]