Braguinha (empresário)
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Antônio Carlos de Almeida Braga (São Paulo, 2 de julho de 1926 – Portugal, 12 de janeiro de 2021) foi um empresário brasileiro do ramo financeiro.[1] Foi dono de uma das maiores seguradoras do Brasil, a Atlântica Seguros, empresa que fundiu-se à Bradesco Seguros. No acordo de incorporação, Braguinha, como foi conhecido, ficou com um imenso volume de ações do Bradesco, o que lhe proporcionou a direção da instituição. Acabou saindo do banco devido a desentendimentos com o seu maior acionista, Amador Aguiar. Ao sair do Bradesco, Braguinha montou seu próprio banco, mas logo passou a administração dos seus negócios aos seus filhos e aposentou-se.[2]
Antônio Carlos de Almeida Braga | |
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Nascimento | 2 de julho de 1926 São Paulo, São Paulo, Brasil |
Morte | 12 de janeiro de 2021 (94 anos) Portugal |
Cidadania | Brasil |
Filho(a)(s) | 6 |
Ocupação | banqueiro |
Braguinha foi um dos maiores investidores das bolsas de valores brasileiras dos anos 1980. Até sua morte ele dividiu o seu tempo entre sua Quinta Penalva (Sintra, Portugal) e sua casa do Condomínio Lyford Cay (Nassau, Bahamas), frequentando o circuito mundial de tênis e o de Fórmula 1. Foi um grande amigo do piloto Emerson Fittipaldi, foi também grande amigo de Ayrton Senna e por conseguinte, de sua namorada, a Adriane Galisteu, além de outras pessoas influentes do esporte, como o tenista Gustavo Kuerten e o dirigente de futebol João Havelange, tendo sido agraciado com o título de Grande Benemério do Fluminense Football Club em 10 de setembro de 2013.[3]
Foi um grande amigo e parceiro da família Marinho, proprietária das Organizações Globo. Na época do Natal ao carnaval costumava estar no Brasil, onde se dividia entre seu apartamento de Ipanema, no Rio de Janeiro, e sua casa na cidade de Angra dos Reis.