Bombardeamento de Dresden
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O bombardeamento ou bombardeio de Dresden foi um bombardeamento aéreo militar efetuado durante a Segunda Guerra Mundial pelos aliados da Força Aérea Real (RAF) e as Forças Aéreas do Exército dos Estados Unidos (USAAF) entre 13 e 15 de fevereiro de 1945. Em quatro ataques-surpresa, 1 300 bombardeiros pesados lançaram mais de 3 900 toneladas de dispositivos incendiários e bombas altamente explosivas na cidade, a capital barroca do estado alemão de Saxônia.[3] O bombardeio destruiu 39 quilômetros quadrados do centro da cidade.[4][5] Cerca de 22 mil pessoas, a maioria civis, foram mortos nos bombardeios.[6]
Bombardeamento de Dresden | |||
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Bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial | |||
Dresden após o ataque aéreo. | |||
Data | 13–15 de fevereiro de 1945 | ||
Local | Dresden, Alemanha | ||
Desfecho | Vitória aliada Altas Baixas Civis | ||
Beligerantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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Um relatório da Força Aérea dos Estados Unidos escrito em 1953 por Joseph W. Angell defendeu a operação como o bombardeamento justificado de um alvo militar, industrial e centro importante de transportes e comunicação, sediando 110 fábricas e 50 000 trabalhadores em apoio ao esforço de guerra nazista. Em contrapartida, alguns pesquisadores argumentaram que nem toda a infraestrutura comunicacional, como pontes, foram de fato alvo do bombardeio, assim como extensas áreas industriais distantes do centro da cidade. Alega-se que Dresden era um marco cultural de pouca ou nenhuma significância militar, uma "Florença do Elba", como era conhecida, e que os ataques foram um bombardeio indiscriminado e desproporcional aos correspondentes ganhos militares.[7][8] Na conferência de Yalta, a União Soviética pediu que fossem adotados bombardeios a favor da resistência alemã, proposta rejeitada por Reino Unido e Estados Unidos.[9]