Bolsa-escola
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Bolsa-Escola foi um programa de transferência de renda com condicionalidades brasileiro implementado em 2001 pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, cujo objetivo era pagar uma bolsa mensal em dinheiro, através de cartões magnéticos, às famílias de jovens e crianças de baixa renda como estímulo para que essas frequentassem a escola regularmente. O objetivo maior era substituir ajudas humanitárias esporádicas de governos, como cestas básicas, por um sistema compensatório de distribuição direta de renda ao estrato mais pobre da população, mais prático e objetivo e imune a corrupção. Chegou a beneficiar mais de 5,5 milhões de famílias em um total de 50 milhões[carece de fontes?] de pessoas em todo o Brasil quando, em 2003, foi incorporado, junto dos programas Cartão Alimentação e Auxílio-gás ao novo Programa Bolsa Família pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, unificando-os em um único sistema.
Vindo de discussões e debates acadêmicos desde o início dos anos 1980, com forte engajamento do sociólogo Herbert José de Sousa, o Betinho, foi efetivamente implantado pela primeira vez em formato prático de programa de governo no Distrito Federal pelo Governo do Distrito Federal, então chefiado por Cristovam Buarque. Buarque deixou o partido em 2004, quando era Ministro da Educação, sendo atualmente filiado ao Cidadania. No Distrito Federal, o decreto foi assinado em 11 de janeiro de 1995 pelo governo de Cristovam Buarque e os primeiros benefícios começaram a ser pagos em maio. O Bolsa-Escola federal foi implementado em 2001 pelo governo de Fernando Henrique Cardoso.[1]