Body Count (álbum)
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Body Count é o álbum de estreia homónimo da banda norte-americana de heavy metal Body Count. Editado em 1992, o material do disco foca-se em temas sociais e políticos como a violência policial, o racismo e o abuso das drogas. O projeto representa o ponto de viragem na carreira de Ice-T, que para além de ser o vocalista do grupo, escreveu as canções juntamente com o guitarrista Ernie C. Conhecido apenas como um rapper, o trabalho do músico com o conjunto ajudou a estabelecer uma audiência crossover com os fãs de música rock. As canções "There Goes The Neighborhood" e "The Winner Loses" foram lançadas como singles, ambas com vídeos musicais.
Body Count | |||||||
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Álbum de estúdio de Body Count | |||||||
Lançamento | 10 de março de 1992 | ||||||
Gravação | setembro–dezembro de 1991
One-on-One Recorders, Syndicate Studio West | ||||||
Género(s) | Speed metal,[1][2][3] thrash metal[4][5][6] | ||||||
Duração | 52:59 | ||||||
Editora(s) | Sire/Warner Bros. Records | ||||||
Produção | Ice-T, Ernie C. | ||||||
Cronologia de Body Count | |||||||
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Singles de Body Count | |||||||
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Body Count tornou-se muito conhecida pela inclusão da canção "Cop Killer", que foi na altura objecto de muita controvérsia e de criticas por várias figuras políticas, apesar de muitos defenderem o direito da banda à liberdade de expressão. Apesar de ser tocada ao vivo e do apoio das companhias Sire e Warner Bros. Records, Ice-T eventualmente acabou por retirar a canção do álbum por considerar que a controvérsia por si só tinha eclipsado o mérito da música.[7][8]
Body Count recebeu criticas polarizadas, no entanto, foi colocado na lista da Village Voice como um dos 40 Melhores Álbuns de 1992,[9] e atingiu o pico máximo na posição 26 na tabela Billboard 200. Acredita-se que ajudou a pavimentar o caminho para o sucesso mainstream do género rapcore,[10][11] isto apesar do próprio álbum não ter incluído nenhum elemento de rap nas suas canções.[7]