A Batalha de Öland (em sueco: Slaget vid Ölands södra udde ou slaget vid Öland) foi um confronto naval entre uma frota aliada composta pelo Reino da Dinamarca e Noruega e pelas Províncias Unidas, contra a marinha sueca no mar Báltico, ao largo da costa leste de Öland, no dia 1 de Junho de 1676.[1] A batalha foi uma que ocorreu durante a Guerra Nórdica (1675–79), cujo objectivo era conquistar a supremacia sobre a zona sul do Báltico. A Suécia necessitava com urgência de reforços para as suas possessões no norte da Alemanha; a Dinamarca mobilizou um exército para Escânia, na região sul da Suécia, para abrir uma frente em solo sueco.
Logo no início da batalha, o navio-almirante sueco Kronan afundou-se arrastando consigo quase toda a sua tripulação, incluindo o Almirante do Reino e comandante da marinha sueca, Lorentz Creutz. A força aliada, sob o comando do almirante holandês Cornelis Tromp, aproveitou a desordem que se seguiu no lado sueco. O substituto de Creutz, almirante Claes Uggla, foi cercado e o seu navio-almirante Svärdet ficou fora de combate, depois de um longo duelo de fogo de artilharia, e foi incendiado por um navio de fogo. Uggla afogou-se enquanto escapava do navio em chamas e, com a perda do segundo comandante, os restantes navios suecos fugiram de forma desordenada.
O resultado da batalha foi a conquista da supremacia dinamarquesa, que foi mantida durante toda a guerra. O rei dinamarquês Cristiano V conseguiu, assim, enviar tropas para o lado sueco do Öresund, e, a 29 de Junho, uma força de 14 500 homens desembarcou em Råå, a sul de Helsingborg, o ponto mais a sul da Suécian. Scania tornou-se o principal terreno de batalha da guerra, culminando com as sangrentas batalhas de Lund, Halmstad e Landskrona. As forças navais dinamarquesas e os holandesas ficou livres para destruir Öland e a costa leste sueca até Estocolmo. O fracasso sueco em Öland levou à criação de uma comissão, pelo rei Carlos XI, para investigar o porquê da derrota, mas, no fim ninguém foi responsabilizado.