Bartholomew Roberts
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Bartholomew Roberts (Haverfordwest, Gales, 1682 — Cabo Lopez, Gabão, 10 de fevereiro de 1722), nascido John Roberts, foi um pirata galês que teve grande actividade entre 1719 e 1722, atacando e apresando navios ao largo das costas das Américas e da África Ocidental. Foi o pirata mais bem sucedido[2][3][4] da Época Dourada da Pirataria, quando avaliado pelo número de navios apresados[5], tomando mais de 470 presas durante a sua carreira[6]. É por vezes referido pelo cognome de Black Bart (galês: Barti Ddu), mas este nome nunca foi usado no seu tempo[7].
Bartholomew Roberts | |
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Nome | John Roberts |
Apelido (s) | Black Bart |
Nascimento | 1682 |
Local | Haverfordwest, País de Gales Reino da Inglaterra |
Morte | 10 de fevereiro de 1722 (40 anos) |
Local | Cabo Lopez, Gabão |
Tipo de pirata | Flibusteiro |
Defendia a bandeira do(a) | Ele e sua tripulação |
Atividade | 1719-1722 (3 anos) |
Conhecido por | Pirata mais bem sucedido da era de ouro Cavalheiro pirata |
Áreas de Atuação | Caribe América do Norte América Central América do Sul Europa África |
Navio (s) | Princess of London Royal Rover Good Fortune Royal Fortune Ranger Little Ranger |
Batalhas | Guerra da Sucessão Espanhola (1702-1714) |
Bandeira | |
Inimigo | Howell Davis Governador de São Tomé e Príncipe |
Atividade | 1719-1722 (3 anos) |
Hierarquia á bordo | Capitão-comandante |
Fortuna | Equivalente a US$ 32 milhões [1] |
Status | Morto |
Ligado à vida do mar desde muito jovem, em 1719, aos 37 anos de idade, aceitou fazer parte da tripulação do capitão pirata Howell Davis, iniciando nesse ano a sua participação documentada na pirataria. Em pouco tempo conseguiu mobilizar uma esquadrilha de dimensão suficiente para enfrentar com êxito as frotas das companhias mercantes britânicas, num período em que aquela potência lutava para manter as suas possessões na América do Norte e nas Caraíbas[8]. Como flibusteiro tinha hábitos estranhos: costumava vestir-se com um largo casaco vermelho com flores douradas estampadas e era bastante religioso, trazendo ao peito um enorme crucifixo decorado com diamantes. Diferente da maioria dos bucaneiros ou corsários, não gostava de rum, preferindo o chá. Era um homem rigoroso e severo, não permitindo que os seus marinheiros dormissem demasiado, obrigando-os a seguir à risca as regras a bordo, as quais incluíam o bom tratamento das mulheres, regras de boa-educação, serviços religiosos ao domingo e a proibição do consumo excessivo de bebidas alcoólicas. A sua morte encerrou o período áureo da pirataria nas Américas.