Banco comunitário
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Banco comunitário é uma instituição depositária, normalmente desenvolvida e operada de forma local. Bancos comunitários tendem a concentrar-se nas necessidades dos negócios das famílias onde o banco possui agências provendo microcrédito. As decisões de financiamento são feitas por pessoas que compreendem as necessidades locais de famílias, agricultura, indústria e serviços. Os funcionários geralmente residem nas comunidades que servem.[3]
No Brasil, os bancos comunitários podem emitir as moedas sociais, complementares ao Real. Em 2013, 103 destas moedas paralelas circulavam no país.[4] O Banco Central do Brasil determina que, para cada unidade de moeda social que emitir, o banco comunitário deve ter obrigatoriamente, R$ 1,00 em caixa.[5]
Não há dados oficiais sobre o número de bancos comunitários vinculados à Rede Brasileira de Bancos Comunitários, em atividade no Brasil. A pesquisa de Resgala (2019[6]) levantou uma previsão de existirem de 45 a 56 bancos em atividade durante o primeiro semestre de 2019 (ver gráfico na página 123 do estudo) . A pesquisa apresenta ainda que de 1998 à 2019 foram criados 146 bancos comunitários no país.
Dos 146 BCs (bancos comunitários) implantados até 2019, levantados pela pesquisa, cerca de 30% (42 BCs) localizam-se no estado do Ceará. Após o Ceará, os estados com maior número de bancos criados seriam até 2019: Pará (14), Espírito Santo (13) e Bahia (12).
O estudo traz ainda mapas e gráficos com os números de Bancos Comunitários criados no país, por estado, até 2019 (p. 121 e 122) e gráfico com número de Bancos em funcionamento em 2019 (p. 123).