Autofagossoma
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Um autofagossoma é uma estrutura esférica com dupla membrana. É uma estrutura clave na macroautofagia, o sistema de degradação intracelular de conteúdos do próprio citoplasma da célula (por exemplo, proteínas intracelulares anormais, organelos danificados ou em excesso) e também microorganismos invasores. Depois da sua formação, os autofagossomas cedem esses componentes citoplasmáticos aos lisossomas. A membrana externa dum autofagossoma funde-se com um lisossoma para formar um autolisossoma. As hidrolases do lisossoma degradam o conteúdo cedido pelo autofagossoma e a sua membrana interna.[1]
A formação de autofagossomas é regulada por genes que se encontram conservados nos seres vivos desde as leveduras aos eucariotas superiores. A nomenclatura destes genes, que variava nas diversas publicações, foi simplificada nos últimos anos. As famílias de genes anteriormente chamados APG, AUT, CVT, GSA, PAZ e PDD, foram agora unificadas como família ATG (AuTophaGy related Genes, genes relacionados com a autofagia).[2]
O tamanho dos autofagossomas varia entre mamíferos e leveduras. O de leveduras vai dos 500 a 900 nm, enquanto que os de mamíferos são muito maiores, de 0,5 a 1,5 um. Nalgumas células como as células-mães embrionárias, os fibroblastos embrionários e os hepatócitos, os autofagossomas são visíveis ao microscópio óptico e possuem o aspecto de estruturas em forma de anel.[1]