Aung San Suu Kyi
política e ativista birmanense; Nobel da Paz de 1991 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Aung San Suu Kyi, é uma ativista e política birmanesa, vencedora do Prémio Nobel da Paz em 1991 e secretária-geral da Liga Nacional pela Democracia (LND). Suu Kyi é a terceira dos filhos de Aung San, considerado o pai da Birmânia moderna (atual Mianmar). Foi conselheira de estado do país de 2016 até 2021, quando foi deposta por um golpe militar.[1]
Aung San Suu Kyi အောင်ဆန်းစုကြည် | |
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Aung San Suu Kyi em 2013 | |
1.ª Conselheira de Estado de Myanmar | |
Período | 6 de abril de 2016 a 1 de fevereiro de 2021 |
Ministra das Relações Exteriores | |
Período | 30 de março de 2016 a 1 de fevereiro de 2021 |
Antecessor(a) | Wunna Maung Lwin |
Líder da Oposição | |
Período | 2 de maio de 2012 a 29 de janeiro de 2016 |
Antecessor(a) | Thein Sein |
Sucessor(a) | Sai Hla Kyaw |
Presidente da Liga Nacional pela Democracia | |
Período | 18 de novembro de 2011 à atualidade |
Antecessor(a) | Aung Shwe |
Dados pessoais | |
Nome completo | အောင်ဆန်းစုကြည် |
Nascimento | 19 de junho de 1945 (78 anos) Yangon, Myanmar |
Nacionalidade | birmanesa |
Alma mater | Universidade de Deli Universidade de Oxford Universidade de Londres |
Prêmio(s) | Nobel da Paz (1991) |
Partido | LND |
Religião | Budismo Teravada |
Ocupação | ativista política |
Assinatura |
Durante a eleição geral de 1990, a LND, partido liderado por Suu Kyi, obteve 59% dos votos em todo o país, conquistando 81% (392 de 485) dos assentos no parlamento - o que deveria fazer dela a primeira-ministra da Birmânia.[2][3][4][5][6][7][8] No entanto, pouco antes das eleições, foi detida e colocada em prisão domiciliária, condição em que viveu por quase 15 dos 21 anos que decorreram desde o seu regresso à Birmânia, em 20 de julho de 1989, até sua libertação, depois de forte pressão internacional, em 13 de novembro de 2010.[9][10][11] Ao longo desses anos, Suu Kyi foi uma das mais notórias prisioneiras políticas do mundo.[12][13] Em 2010, após ser libertada, ela boicotou as eleições daquele ano, e exigiu mais abertura política contra o governo dos militares. Em 2015, liderou o seu partido a uma vitória esmagadora nas eleições legislativas. Como não podia concorrer à presidência devido a uma cláusula na constituição (Aung San era casada com um estrangeiro e tinha filhos estrangeiros), o cargo de Conselheiro de Estado foi criado para ela.
Por muito tempo considerada um ícone pela liberdade, no período que foi apontada como Conselheira de Estado, Aung San Suu foi criticada dentro e fora de Mianmar por suas ações dentro do governo do país.[14] Segundo seus detratores, ela não demonstrou qualquer simpatia ou interesse em resolver a questão do genocídio ruainga, em 2016, no estado de Raquine, e recusou-se a aceitar ou reconhecer que o exército de Myanmar perpetrou qualquer massacre.[15][16][17][18] Ao longo da sua gestão no governo, Myanmar intensificou a perseguição aos jornalistas.[19] A 1 de fevereiro de 2021, Aung San foi derrubada da sua posição de Conselheira de Estado após um golpe orquestrado pelas força armadas do país.[1]