Assassinatos com Tylenol em Chicago
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Os assassinatos com Tylenol em Chicago (Chicago Tylenol murders, em inglês) foram como ficaram conhecidos homicídios que ocorreram em Chicago nos Estados Unidos no ano de 1982 nos quais foram vitimadas sete pessoas que ingeriram cápsulas do remédio Tylenol extra-forte envenenadas com cianeto de potássio, um crime ainda sem solução.
assassinatos com Tylenol em Chicago | |
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Local do crime | Região Metropolitana de Chicago |
Data | 28 de setembro - outubro 1982 |
Tipo de crime | assassinato |
Arma(s) | cianeto |
Vítimas | aleatórias |
Situação | Investigação em aberto |
Além das sete vítimas identificadas, muitas outras se seguiram por imitadores.[1] O principal suspeito do crime, James Lewis, enviara uma carta à farmacêutica Johnson & Johnson exigindo o pagamento de um milhão de dólares a fim de "parar o massacre". Embora se livrasse da acusação de ter inserido o veneno nos remédios, Lewis foi condenado por extorsão, saindo da prisão em 1995. Ele morreu no dia 10 de julho de 2023 sem jamais admitir sua culpa no caso.[2]
O crime provocou pânico nos Estados Unidos, com o recolhimento do Tylenol das prateleiras e, em razão disso, a indústria farmacêutica passou a lacrar as embalagens dos remédios vendidas sem receita médica e a recomendar o não-uso de remédios com a embalagem adulterada.[2] Além disso, a forma como a situação foi lidada serviu como exemplo para a gestão de crise por parte da administração de empresas. Foi alvo da maior cobertura midiática dos EUA desde o assassinato de Kennedy e provocou a retirada de 31 milhões de frascos de Tylenol do mercado.[1]